Segundo Bruno Rodrigues, diretoria do Santa Cruz vem conversando com diversos grupos investidores e não quer envolver patrimônio na negociação
Sem calendário profissional fixado até o final do ano, a diretoria do Santa Cruz já elegeu seu principal objetivo até o final de 2024. Segundo o presidente Bruno Rodrigues, que concedeu entrevista coletiva para fazer o balanço da temporada na última segunda-feira, a meta coral agora é o fechamento da negociação da SAF até o início do próximo ano.
“O que eu posso adiantar quanto à SAF é que temos conversado. Recebemos vários investidores aqui no estado e fui também ao Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília para ouvir propostas. O modelo pensado por nós é apartar o patrimônio da negociação. Essa é a nossa expectativa. A SAF é prioridade nossa. Queremos fazê-la ainda esse ano. Temos feito diversas reuniões e estamos avançando”. explicou Bruno.
Questionado sobre a possibilidade de receber propostas de grupos internacionais para assumirem o controle da SAF coral, o presidente enfatizou que houveram conversas neste sentido já no ano passado. Dessa forma, o mandatário tricolor ainda ressaltou a confiança no potencial para a venda, apontando que o clube tem tudo para ser a maior negociação do país.
“Sobre internacionais, já em 2023, houveram investidores interessados. Eu digo ao mercado que investir no Santa Cruz é a maior SAF do Brasil. Estamos buscando com muita calma, muita transparência, mas estamos correndo contra o tempo para fechar ainda este ano. A grande maioria da torcida apoia para que façamos ela imediatamente para trazer o Santa Cruz de volta ao cenário nacional. Contudo, não podemos esquecer que há aquelas que deram certo e outras que deram errado. Queremos mirar naquelas que tiveram êxito”, complementou.
A recuperação judicial do Santa Cruz
Vivendo o processo de recuperação judicial (RJ) desde setembro de 2022, o Santa Cruz também enxerga na implementação da SAF a possibilidade de criar um plano de pagamento de débitos eficaz. Assim, o presidente coral relembrou que desde o início da RJ, a Justiça vem acompanhando as movimentações financeiras do clube.
“Essa questão é primordial. Estamos em recuperação judicial e todos os movimentos que fazemos, temos que prestar contas. Todo o recurso que entra no clube é prestado contas junto à Justiça. A SAF é importante para que façamos um plano, que seja aprovado pelo Conselho e possa ser apresentado junto aos investidores”, finalizou.

0 comentários