Treinador ficou contente com o que viu após apenas três treinos da equipe
Apesar de o Náutico ter ficado com o vice do Pernambucano diante do Sport, o técnico Mazola Júnior disse que gostou do que viu da sua equipe em campo no empate por 0 x 0 deste sábado. E o treinador explica: foram apenas três treinos, mas ele viu uma resposta boa do grupo no entendimento do que quis o comandante.
Mazola também projetou que o Náutico vai trabalhar com prioridades jogo a jogo, assim como havia dito na sua coletiva, e disse que o Timbu terá um grande ano, confiando na evolução de um trabalho que tem somente uma semana.
“A gente está priorizando a parte tática, o posicionamento, que é um pouco diferente do Allan. O que mais trabalhei em relação a eles foi o jeito que entendo futebol. A maior prova que eles entenderam o que penso e como a gente vai jogar enquanto eu estiver aqui, acho que eles deram uma resposta muito boa hoje. Estou muito feliz com isso e tenho certeza que o Náutico vai ter uma grande temporada”, disse o treinador.

Questionado sobre o problema ofensivo do Náutico, que chegou ao terceiro jogo sem marcar, Mazola reconheceu e admitiu preocupação com o setor. Contudo, destacou que “quem faz gol custa caro” no mercado e apontou para a assertividade que o Timbu precisará ter de olho em reforços para o setor.
“Esse problema ofensivo realmente está acontecendo. Mas aquilo que eu sempre falo: o gol está muito caro. Quem faz gol está muito caro. E temos que agir com muita sabedoria para contratar jogadores que façam gols ou deem assistências. Tivemos transições em superioridade numérica e insistimos em terminar a transição do mesmo lado. E trabalhamos muito em cima disso. Vamos analisar o pessoal que aqui está. Achei muito aceitável as entradas do Thalissinho e do Evandro. É um setor que nos preocupa bastante, não tenha dúvida”, admitiu.
O Náutico não terá muito tempo para lamentar o vice no Pernambucano. O Timbu já se representa neste domingo, no CT Wilson Campos, de olho no confronto contra o Bahia, na quarta-feira, pelas quartas de final do Nordestão, na Fonte Nova, às 21h30.
Veja outros pontos da coletiva de Mazola, técnico do Náutico
Por que Patrick Allan de ponta?
É jogo a jogo. A gente sabia que eles estavam em dúvida na esquerda. Então a ideia foi deslocar o Patrick Allan para lá para que ele confundisse a marcação do Felipinho e colocasse o Arnaldo no corredor. E acho que funcionou bem.
Quais as principais carências que já identificou?
Não posso falar isso hoje. Estou a quatro dias de uma decisão. Não vou criar qualquer tipo de comentário a isso. E o foco é o Bahia, time de Série A com um investimento gigantesco. E vamos para lá tentar a classificação. O Náutico é muito grande para a gente ir para lá com a mochila nas costas achando que vamos entregar o jogo e ficar satisfeito se não conseguirmos a classificação. Todo o foco é em relação a quarta-feira.
Qual a importância de “testes” contra Sport e Bahia antes da Série C?
A experiência que a gente tem no futebol e vai procurar explorar ao máximo é o que esses jogadores que aqui estão podem evoluir ou não com o nosso trabalho. Não gosto de chegar e falar para a diretoria que não quero 10 jogadores desse aqui e quero ’15 meu’. Primeiro porque não trabalho com jogador. E outra porque não posso ser responsável por criar um rombo financeiro no clube. A diretoria do Náutico não é irresponsável. Então tem que ter muito cuidado. O Náutico tem um plantel grande para a Série C porque foi forçado, já que tem jogo quarta e domingo. Mas Série C é diferente. Já estamos conversando sobre quem cá está para ver o que a gente pode mudar com quem está aqui com o nosso trabalho. E é lógico, a partir da semana que vem, no dia 19 fecha a janela da Série B. E muita gente de Série B vai ficar de fora. Então vamos ficar atentos a isso.
Por que Kayon não entrou?
As opções estavam ali e achamos que, tanto na parte física quanto na parte de ritmo, o pessoal que entrou estaria à frente do Kayon. O que o Allan pensou no outro jogo ele que pode responder, não cabe a mim contestar.
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