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Taça da Série D de 2023. Foto: Lucas Figueiredo/CBF Taça da Série D de 2023. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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Guia da Série D para nordestinos; confira o raio-x da competição com formato, cotas, transmissão e as estreias das 22 equipes

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A Série D começa neste sábado (27) com 34,3% das equipes vindo do Nordeste; competição ainda não possui acordo para transmissão e deve começar no escuro

O último final de semana do mês de abril de 2024 será marcado pelo início da Série D do Campeonato Brasileiro. Com 64 equipes na disputa pelas quatro vagas para o acesso à Terceira Divisão, o torneio é o único de nível nacional que contempla representantes dos 26 estados do país e do Distrito Federal. 

Assim, com foco nas 22 equipes da Região Nordeste – uma a menos que em 2023 -, o NE45 preparou um guia com as principais informações sobre o formato da competição, além de explicar como chegam os times nordestinos para a edição da Série D na temporada 2024.

O formato da competição

Em 2024, a Série D continuará com o seu formato regionalizado, que foi instituído em 2022. Assim, as equipes continuam sendo divididas em oito grupos e disputarão partidas de ida e volta para definir os quatro melhores classificados de cada chave.

Dessa forma, 32 clubes se classificam à segunda fase, onde começam os enfrentamentos no sistema de mata-mata. Com isso, os quatro melhores colocados dos grupos pares enfrentam os grupos ímpares em cruzamento olímpico. Logo, o primeiro colocado da chave A1 pega o quarto colocado da chave A2 e assim sucessivamente. O mesmo sistema volta a ser replicado nas oitavas de final.

Taça da Série D do Campeonato Brasileiro — Foto: Foto: Célio Messias/CBF
Taça da Série D do Campeonato Brasileiro — Foto: Foto: Célio Messias/CBF

O formato da competição só muda quando os oito melhores clubes da Série D estiverem classificados para o embate que valerá o acesso. Portanto, nesta fase, valerá o agregado de pontos somados ao longo da competição para posicionar os times entre o primeiro e o oitavo lugar com o intuito de refazer o cruzamento olímpico (1º x 8º; 2º x 7º; 3º x 6º e 4º e 5º).

Os classificados para a semifinal conquistam vaga na Série C em 2025 e seguem na briga pelo título. Vale lembrar que todos os confrontos da fase de mata-mata da Quarta Divisão acontecem em jogos de ida e volta.

As cotas da Série D

Em 2024, a Quarta Divisão recebeu um incremento financeiro por parte da CBF e irá distribuir, ao todo, mais de R$ 35 milhões em cotas. Assim, todos os 64 clubes que vão iniciar a competição neste final de semana já largam com R$ 400 mil no bolso. 

Quem for avançando para as fases seguintes da Série D irá receber uma premiação uniforme de R$ 150 mil, que é válida até as semifinais. Dessa forma, os quatro clubes que conquistarem o acesso à Série C terão uma receita de R$ 1 milhão.

Por fim, os dois postulantes ao título receberão uma cota de R$ 200 mil, arrecadando ao todo um montante de R$ 1,2 milhão.

Confira a premiação da Série D fase a fase

  • Primeira fase (cota de participação): R$ 400 mil (64 clubes);
  • Segunda fase: R$ 150 mil (32 clubes);
  • Oitavas de final: R$ 150 mil (16 clubes);
  • Quartas de final (jogo de acesso): R$ 150 mil (4 clubes);
  • Semifinais: R$ 150 mil (4 clubes);
  • Final: R$ 200 mil (2 clubes).

A Série D começará no escuro novamente?

Entretanto, apesar do incremento de receitas aos clubes, a competição deverá se iniciar em situação semelhante ao que aconteceu no ano passado, quando a Quarta Divisão começou “no escuro”. 

Até o momento, a CBF não anunciou contrato para a transmissão dos jogos da Série D com nenhum canal de TV aberta ou fechada ou plataformas de streaming. 

Dessa forma, de acordo com informação divulgada através do perfil Última Divisão, no X, a entidade abriu a possibilidade de que cada um dos clubes seja responsável pela transmissão dos seus jogos em um primeiro momento. 

A divisão dos times nordestinos na Série D

Em 2024, os times nordestinos estarão separados em quatro das oito chaves do torneio. Focando em uma maior proximidade entre as equipes, os times da região ficaram divididos no grupos A2 (representantes de Maranhão e Piauí), A3 (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba), A4 (Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia). 

No Grupo 6, majoritariamente constituído por equipes da região Sudeste, o Itabuna fecha o grupo dos nordestinos na competição. O time do Sul da Bahia foi incluído nesta chave por sua proximidade com o Espírito Santo. 

Os grupos dos nordestinos

Grupo A2 – Maranhão, Moto Club, River-PI, Fluminense-PI e Altos

O Grupo A2 é a primeira das chaves híbridas da competição, pois aloca times de duas regiões diferentes. Com representantes do Pará e do Tocantins (Região Norte), além de Maranhão e Piauí (Região Nordeste), o agrupamento possui cinco equipes nordestinas na briga para chegar ao mata-mata: Maranhão, Moto Club, River-PI, Fluminense-PI e Altos. 

Clubes maranhenses

Envolvidos na disputa da semifinal do campeonato local, Moto Club e Maranhão chegam à Quarta Divisão do Brasileiro vivendo temporadas bastante distintas. 

Atual campeão estadual, o MAC foi o representante do estado na Copa do Nordeste e conseguiu uma boa campanha no grupo A da competição, com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, ficando fora do mata-mata por conta da pontuação elevada da chave. 

Além disso, liderou a primeira fase do Maranhense conquistando 31 pontos e sendo derrotado em apenas uma oportunidade. Inclusive, diante do Papão, no primeiro jogo da semifinal, saiu na frente vencendo por 1 x 0 mesmo jogando fora de casa. Ao todo, o Maranhão fez 24 jogos no ano até aqui e soma 14 vitórias, seis empates e apenas quatro derrotas. 

Jogo entre Moto Club e Maranhão, pelo Campeonato Maranhense
Representantes maranhenses na Série D, Papão e MAC se enfrentam em semifinal do Estadual 2024 – Foto: Ariel Lemos/Moto Club

O Moto Club, por sua vez, está longe dos seus melhores dias em 2024. Sem conseguir avançar das primeiras fases da Copa do Brasil e da seletiva da Copa do Nordeste, o Rubro-negro teve apenas o Maranhense para concentrar seus esforços e, ainda assim, fez uma campanha irregular. 

Dessa forma, o Papão soma mais derrotas que vitórias no ano até aqui (4 x 7) e vem tentando reforçar seu elenco para a disputa da Série D. Na última semana, dois nomes foram anunciados: o zagueiro Ramon e o atacante Ju Alagoano, que veio do River-PI. 

Clubes piauienses

Entre os três representantes do estado na Série D, quem se destaca até o momento é o Altos. Rebaixado da Série C no ano passado, o Altos foi campeão Piauiense e único clube dos entre dos estados presentes no Grupo A2 a chegar ao mata-mata da Copa do Nordeste. 

Ao todo, em 22 jogos na temporada foram apenas quatro derrotas, sendo a última diante do Fortaleza, quando o Leão do Pici eliminou o Jacaré com uma goleada por 5 x 0, na Arena Castelão. 

Final Campeonato Piauiense. Foto: Reprodução/Instagram Altos Oficial.
Altos foi campeão piauiense em 2024 e chega à Série D querendo se colocar na briga por acesso – Foto: Reprodução/Instagram Altos Oficial.

Semifinalista do Estadual em 2024, o River-PI tentará recuperar o bom futebol apresentado ao longo da temporada na disputa da Série D. Eliminado do Piauiense nos pênaltis para o Parnahyba, que foi derrotado pelo Altos na final, o Galo Carijó teve a chance de se classificar para o mata-mata da Copa do Nordeste nesta temporada, mas acabou deixando a possibilidade escapar ao ser derrotado nas duas partidas finais da primeira fase, contra Juazeirense e ABC. 

Sem entrar em campo desde o último dia 27 de março, o Tricolor teve a oportunidade de fazer uma intertemporada sob o comando do técnico Roberto Fonseca. Durante o período, 11 contratados foram anunciados pela equipe de Teresina. 

Eliminado precocemente da Copa do Brasil e do Campeonato Piauiense, onde caiu na segunda fase, o Fluminense-PI fez apenas nove jogos em 2024. Sem entrar em campo desde o dia 4 de março, o Vaqueiro Belquior terá a chance de se reencontrar na disputa da Série D. 

Dessa forma, o elenco comandado pelo técnico Higor César recebeu oito novos contratados ao longo dos mais de 50 dias de preparação para o início da Série D, entre eles o goleiro Rokenedy, emprestado pelo Santa Cruz. 

Grupo A3 – Atlético-CE, Maracanã, Iguatu, Sousa, Treze, América-RN, Santa Cruz-RN e Potiguar de Mossoró

O Grupo A3 da Série D é o primeiro formado apenas com clubes nordestinos, especificamente com times dos Estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O América-RN foi o único clube no grupo que caiu de divisão e, com a grande estrutura que tem sido formada, entra forte na briga para retornar a Série C.

Já Atlético-CE, Iguatu, Sousa e Potiguar são os remanescentes da competição de 2023, enquanto Maracanã, Treze e Santa Cruz-RN conquistaram vaga pelo bom desempenho nos Estaduais do ano passado.

Clubes Cearenses

O Maracanã disputou apenas o Campeonato Cearense neste início de temporada. O clube terminou em segundo lugar no Grupo A e avançou para o mata-mata. Porém, foi eliminado na semifinal pelo Fortaleza. 

O Atlético-CE também se dedicou apenas ao Estadual no começo da temporada, porém, não conseguiu repetir a boa campanha do ano passado. Este ano, o time foi rebaixado para a Série B do Cearense e vai precisar avançar para a próxima fase do Brasileiro para conseguir continuar na competição.

O Iguatu começou a temporada com compromissos em três competições, a Pré-Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e o Cearense. O único que conseguiu ir mais longe foi no Estadual, em que caiu nas quartas de final para o Ferroviário. Nos outros campeonatos, foi eliminado nas primeiras fases.

Clubes Paraibanos

As duas equipes iniciaram o ano com um calendário cheio. O Treze teve o Paraibano, que chegou até as semifinais, o Nordestão, que ficou em penúltimo lugar no grupo B, com uma campanha ruim, e a Copa do Brasil, que foi eliminado na primeira fase. O clube passou por uma reformulação para iniciar a Série D.

Já o Sousa está em um outro momento, e desta vez, de muitas alegrias e conquistas. O começo da temporada foi de baixa após a eliminação na Pré-Copa do Nordeste. Mas depois disso, o Dino deu um clique diferente e embalou em bons resultados. O clube foi campeão do Paraibano e surpreendeu na Copa do Brasil, eliminando o grande vencedor da competição, o Cruzeiro. No momento, o time vai se dividir entre a Série D e a terceira fase da competição nacional.

Clubes Potiguares

O América-RN iniciou a temporada com muitas mudanças, a principal foi a chegada da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) e o investimento no futebol. O clube esteve nas principais competições do ano. Além do Potiguar, em que foi declarado campeão, o time avançou para a terceira fase da Copa do Brasil. No Nordestão, o time foi mal e caiu na primeira fase da competição. O foco principal da equipe é o acesso para a Série C.

Marquinhos Santos, técnico do América-RN
Marquinhos Santos foi o escolhido para conduzir o Mecão em busca do retorno à Série C – Foto: Edmário Oliveira/América-RN

O Santa Cruz-RN conseguiu fazer uma excelente campanha no Potiguar. Na primeira fase foi o segundo melhor clube do Grupo A, mas foi eliminado nas semifinais para o ABC. A segunda fase foi bem diferente, com o time conseguindo jogar muito bem e conquistando a melhor campanha do grupo. O clube chegou na final e conquistou o vice-campeonato. 

A primeira competição do ano do Potiguar foi a Pré-Copa do Nordeste, em que eliminou o tradicional Sampaio Corrêa, nos pênaltis. Porém, acabou caindo na segunda eliminatória, para o Botafogo-PB. Com foco total no Estadual, conquistou a melhor campanha do segundo turno, mas foi eliminado pelo América-RN nas semis.

Grupo A4 – ASA, CSE, Jacuipense, Juazeirense, Retrô, Petrolina, Itabaiana e Sergipe.

Segundo grupo exclusivo para clube nordestinos, a chave A4 contempla os representantes de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e parte das equipes da Bahia. 

Considerado um dos favoritos ao acesso e dono da melhor campanha na fase de grupos nos últimos dois anos, o Retrô é um dos clubes com maior potencial financeiro da competição e deve encabeçar a lista dos classificados à próxima fase. 

Clubes alagoanos

O estado de Alagoas terá dois clubes do interior como seus representantes na Quarta Divisão em 2024, sendo eles o ASA e o CSE. Com histórico recente em divisões superiores do Campeonato Brasileiro, o Alvinegro de Arapiraca busca voltar aos seus melhores dias e quer se credenciar à briga pelo acesso em 2024. 

Vice-campeão alagoano pelo segundo ano consecutivo ao ser batido novamente pelo CRB na final, o Fantasma chega para a disputa da Série D alternando altos e baixos na temporada. 

O contraste com a boa campanha no estadual se apresenta com o desempenho ruim na seletiva da Copa do Nordeste, onde não conseguiu carimbar sua vaga para a fase de grupos, além de eliminações precoces na Copa do Brasil e na Copa Alagoas. 

Já o CSE retorna à Quarta Divisão após uma temporada de hiato na competição. Em 2024, o time de Palmeira dos Índios disputou apenas competições a nível estadual, sendo semifinalista no Campeonato Alagoano, mas sem conseguir repetir o mesmo sucesso na Copa Alagoas. 

No comando técnico, o CSE terá o recém-chegado Jaelson Marcelino, contratado após a boa campanha com o Penedense na Copa Estadual, onde chegou à finalíssima diante do tradicional CSA. 

Clubes baianos

Com três representantes em 2024, os baianos terão apenas duas equipes na chave exclusiva para times nordestinos: o Jacuipense e a Juazeirense, clubes que apesar de estarem habituados à disputa da Série D tiveram campanhas bem distintas no ano até aqui. 

Vice-campeão baiano em 2023, o Leão do Sisal sofreu com um desempenho abaixo do esperado nesta temporada. Sem Thiaguinho, principal destaque da equipe no ano passado, a equipe de Riachão do Jacuípe brigou contra o rebaixamento no Campeonato Estadual até a penúltima rodada, quando garantiu sua permanência mesmo com a derrota para o Bahia no encerramento da primeira fase. 

Além disso, o time grená ainda caiu precocemente na seletiva da Copa do Nordeste ao ser eliminado nos pênaltis, no primeiro mata-mata, pelo Botafogo-PB. 

Inclusive, o desempenho ruim na temporada fez com que o Leão do Sisal ficasse sem calendário nacional para 2025, uma vez que Barcelona de Ilhéus, Jequié e Juazeirense obtiveram as vagas na Quarta Divisão mediante o Estadual. Portanto, para ter competições no segundo semestre do ano que vem, o Jacuipense precisará conquistar o acesso ou torcer pelo time de Juazeiro. 

A situação da Juazeirense, por sua vez, é um pouco mais cômoda, mesmo com o clube não conseguindo o objetivo que era se classificar para as semifinais do Baianão, ficando atrás de Jequié e Barcelona de Ilhéus, que encararam Bahia e Vitória, respectivamente.  

Na Copa do Nordeste, a Juazeirense acabou fora do mata-mata, ocupando apenas o sexto lugar do grupo B, com duas vitórias e seis derrotas. 

Com desempenho ruim na Copa do Nordeste, Juazeirense tenta salvar no ano na disputa da Série D
Juazeirense venceu apenas duas partidas na Copa do Nordeste 2024 – Foto: Nosso Futebol/Reprodução

Dessa forma, para alçar vôos maiores na Série D, o time de Juazeiro irá apostar tudo no seu forte mando de campo no estádio Adauto Moraes para tentar brigar por uma vaga na Série C em 2025. 

Clubes pernambucanos

Sem o tradicional Santa Cruz, que não conseguiu se classificar para a edição 2024 da Série D, os representantes de Pernambuco na Quarta Divisão serão o Petrolina, que estreará na competição, e o Retrô, equipe de Camaragibe que é colocada como uma das favoritas à competição graças ao seu poderio financeiro. 

Com nomes conhecidos do futebol nacional como o experiente Fernandinho, ex-Grêmio e São Paulo e os volantes Jean (ex-São Paulo) e Jonas (ex-Flamengo), o Retrô terá como comandante o técnico Itamar Schülle, que foi cedido pelo Santa Cruz para a disputa da competição. 

Itamar Schulle é oficializado pelo Retrô para a disputa da Série D
Cedido pelo Santa Cruz, Itamar Schülle terá missão de converter favoritismo da Fênix em acesso em 2024 – Foto: Divulgação/Retrô

Semifinalista do Pernambucano, sendo derrotado nas penalidades pelo Náutico, o Retrô aproveitou os 40 dias sem jogos oficiais para reforçar ainda mais seu elenco pensando na luta pelo acesso. Assim, foram contratados os laterais Alex Reinaldo e Toty, o zagueiro Denilson, o meia João Pedro e o atacante Lucas Silva. Destes apenas Toty, ainda não foi oficializado. 

O Petrolina, por sua vez, vive uma realidade completamente diferente do seu conterrâneo. Com dificuldades financeiras ao longo da temporada, a Fera Sertaneja teve na Copa do Brasil, onde chegou à segunda fase, o grande momento da sua temporada graças à cota obtida, que viabilizou boa parte do orçamento do clube para 2024. 

No Estadual, o time sertanejo não conseguiu o grande desempenho de 2023, quando eliminou o Santa Cruz nas quartas de final. Assim, com uma modesta oitava colocação, a equipe do Vale do São Francisco não entra em campo desde 7 de março, quando foi eliminada da Copa do Brasil pelo Sousa. 

Quanto a reforços, cinco novos jogadores foram adicionados ao elenco comandado pelo técnico William Lima: os laterais Rafael Peixoto e Weslley, o zagueiro Cléberson, o volante Alemão e o atacante Gabriel Cardoso, que veio do Santa Cruz.  

Clubes sergipanos

Com duas vagas na Série D em 2024, o estado de Sergipe será representado no torneio por dois dos semifinalistas do torneio estadual neste ano. 

Vice-campeão ao ser superado pelo Confiança nos pênaltis, o Sergipe voltou à final do Estadual após ser campeão em 2022. Com apenas o torneio doméstico a disputar, o Gipão chega à Série D com apenas uma derrota em 13 jogos no ano. 

Sob o comando do técnico Marcelo Martelotte, o Rubrão apostou na experiência para montar seu elenco visando brigar pelo acesso. Assim, o clube sergipano conta com nomes como o recém-contratado zagueiro Alemão, os meio-campistas Rafael Villa e Diego Aragão, além do atacante Rafael Grampola como esperanças de uma boa campanha no torneio nacional. 

Campeão sergipano em 2023 e representante do estado na Copa do Nordeste, o Itabaiana faz até o momento uma campanha abaixo do esperado na temporada. 

Pior campanha da fase de grupos do Nordestão com apenas uma vitória e sete derrotas, o Tremendão da Serra sofreu para conseguir se classificar ao mata-mata e, posteriormente, para as semifinais do Estadual, onde foi eliminado pelo Confiança. 

Assim, com 12 derrotas nos 22 jogos do ano até aqui, o Itabaiana enxerga a Série D como a possibilidade de salvar a temporada. Sob o comando do técnico Roberto Cavalo, o Tricolor aposta em nomes como o meia Tarcísio, campeão da Quarta Divisão com o Ferroviário em 2023, e o experientíssimo Matheus Nascimento para fazer boa campanha e sonhar com o mata-mata. 

Itabuna, o estranho no ninho

Por fim, o último dos 22 clubes nordestinos na Série D é o Itabuna, que foi alocado no grupo A6 junto com equipes da região sudeste. O critério para esse posicionamento da equipe baiana foi a proximidade geográfica, uma vez que é o time com sede mais ao sul do estado nordestino. 

Entretanto, o “estranho no ninho” quase desistiu da disputa da Série D por conta de grave crise financeira. Assim, para se manter na competição, precisou estabelecer uma parceria com o Vitória, que cedeu jogadores para que o Dragão pudesse entrar em campo. Além disso, a equipe interiorana irá mandar seus jogos longe dos seus torcedores, no estádio de Pituaçu, em Salvador, a fim de melhorar a logística. 

Presidente do Vitória e Itabuna em coletiva para anunciar parceria entre os clubes na Série D
Parceria com o Leão viabilzou participação do Itabuna na Série D – Foto: Vitória/Divulgação

No Estadual, o Dragão ficou longe de repetir o bom desempenho de 2023. Nesta temporada, o Itabuna acabou rebaixado da elite baiana com a pior campanha entre os 10 clubes participantes do torneio. 

Além da equipe baiana, a chave ainda conta com dois times do Espiríto Santo (Real Noroeste e Serra), dois mineiros (Democrata de Sete Lagoas e Ipatinga), além de três cariocas (Audax Rio, Portuguesa-RJ e Nova Iguaçu). 

Os grupos da Série D

A1
Humaitá-AC
Rio Branco-AC
Manauara-AM
Manaus-AM
Princesa de Solimões-AM
Trem-AP
Porto Velho-RO
São Raimundo-RR

A2
Maranhão-MA
Moto Club-MA
Águia de Marabá-PA
Cametá-PA
River-PI
Fluminense-PI
Altos-PI
Tocantinópolis-TO

A3
Atlético-CE
Maracanã-CE
Iguatu-CE
Sousa-PB
Treze-PB
América-RN
Potiguar-RN
Santa Cruz-RN

A4
ASA-AL
CSE-AL
Jacuipense-BA
Juazeirense-BA
Retrô-PE
Petrolina-PE
Itabaiana-SE
Sergipe-SE

A5
Brasiliense-DF
Real Brasília-DF
Anápolis-GO
CRAC-GO
Iporá-GO
União-MT
Mixto-MT
Capital-TO

A6
Itabuna-BA
Real Noroeste-ES
Serra-ES
Democrata de Sete Lagoas-MG
Ipatinga-MG
Audax Rio-RJ
Portuguesa-RJ
Nova Iguaçu-RJ

A7
Pouso Alegre-MG
Patrocinense-MG
Costa Rica-MS
Maringá-PR
Água Santa-SP
Inter de Limeira-SP
Santo André-SP
São José-SP

A8
Cascavel-PR
Cianorte-PR
Avenida-RS
Brasil de Pelotas-RS
Novo Hamburgo-RS
Barra-SC
Concórdia-SC
Hercílio Luz-SC

A primeira rodada da Série D para os nordestinos

27/04 – Sábado
15h – Santa Cruz-RN x Treze-PB – Estádio Barretão (RN)
16h – River-PI x Águia de Marabá-PA – Estádio Alberto Silva (PI)
16h – Atlético-CE x Potiguar-RN – Estádio Domingão (CE)
16h – Petrolina-PE x Jacuipense-BA – Estádio Paulo Coelho (PE)
16h – Juazeirense-BA x Itabaiana-SE – Estádio Adauto Moraes (BA)
16h – Sergipe-SE x ASA-AL – Lourival Baptista (SE)
17h – CSE-AL x Retrô-PE – Juca Sampaio (AL)

28/04 – Domingo
15h30 – Maracanã-CE x América-RN – Estádio Almir Dutra (CE)
16h – Sousa-PB x Iguatu-CE – Marizão (PB)
16h – Fluminense-PI x Maranhão-MA – Estádio Lindolfo Monteiro (PI)
16h – Moto Club-MA x Tocantinópolis-TO – Estádio Castelão (MA)
16h – Cametá-PA x Altos-PI – Parque do Bacurau (PA)
16h – Itabuna-BA x Real Noroeste-ES – Pituaçu (BA)

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