Presidente do Santa Cruz cita ajuda de abnegados por falta de calendário e garante salários em dia até o fim do ano

Cinquenta dias após o último jogo do Santa Cruz em 2024. Bruno Rodrigues aponta que quadro de sócios é menor do que quando nova diretoria foi eleita

Pouco mais de 50 dias após a eliminação do Santa Cruz no Campeonato Pernambucano, nas semifinais contra o Sport, o presidente Bruno Rodrigues falou sobre o processo realizado para manter as finanças do clube equilibradas. Segundo ele, o Tricolor vem sendo impulsionado por abnegados, que vêm contribuindo financeiramente com o clube, inclusive, mantendo os pagamentos das despesas no prazo.

Assim, com esses esforços que estão sendo realizados, Bruno Rodrigues aproveitou para cravar que a Cobra Coral terminará o ano de 2024 com os salários de funcionários e o pagamento de fornecedores em dia.

“Esse ano é o mais difícil da história do Santa Cruz. Em 2024, nós não temos mais calendário, mas todos os nossos funcionários estão (com os salários) em dia. Tanto os funcionários como os contratados em pessoa física e os fornecedores. Mas teremos que rodar com as contas no prejuízo até novembro, quando retornam as atividades com o começo da pré-temporada”, disse.

Para isso, estamos contando com um grupo de tricolores abnegados que está nos ajudando muito. A boa notícia que posso dar é que mesmo com toda a dificuldade nós chegaremos ao final do ano com os salários dos nossos servidores e os fornecedores em dia”, disse o mandatário tricolor em entrevista à Rádio Jornal.

Outro ponto colocado pelo chefe do Executivo do Santa Cruz foi a redução radical no quadro de sócios do clube, algo que segundo ele é natural, mas que fez as receitas diminuírem muito, tornando o processo de estruturação ainda mais difícil até o fim de 2024. Assim, Bruno Rodrigues pediu para que os tricolores cheguem junto e apoiem o clube neste período sem calendário.

“Quando fomos eleitos, lá em novembro, o quadro de sócios do Santa Cruz contava com cerca de 1.900 associados. Durante o Pernambucano, chegamos a registrar momentos com quase 6 mil, mas hoje temos menos de 1.500. Eu entendo a cabeça do torcedor (que cancelou o plano de sócios), mas é uma dificuldade a mais”, salientou.

“É natural de que em ocasiões em que o time está jogando e vencendo, o número suba. Infelizmente, o clube, hoje, não tem muito o que oferecer aos sócios, pois nossa parte social se encontra muito precária. Por isso, eu faço aqui um apelo aos tricolores para que se associem e aqueles que já são sócios, que paguem a mensalidade em dia”, complementou o dirigente.

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