Atacante Cristiane foi convocada pelo técnico Arthur Elias para os amistosos de preparação para Paris 2024
De volta à Seleção Brasileira, Cristiane disputará dois jogos no Nordeste nos próximos dias. Antes do treino no Estádio do Arruda, no Recife, na tarde desta terça-feira (28), a atacante comemorou ter o nome na lista no técnico Arthur Elias e respondeu sobre a possibilidade de atuar na Copa do Mundo de 2027.
O retorno da Seleção ao Brasil acontece, justamente, após a confirmação do país como sede do Mundial. A atacante do Flamengo, aos 39 anos, não descartou a chance de estender a carreira até a disputa. Entretanto, ressaltou que o seu foco está no momento atual com a Amarelinha.
“Não sei o que vai acontecer. Não dá para planejar o que vai acontecer daqui a três ou quatro anos. Penso muito no agora. Tenho que vivenciar o que está acontecendo agora, no projeto que eu consigo fazer dentro desta convocação e, caso esteja na lista das Olimpíadas, no que posso contribuir lá também”, revelou Cristiane.
Ao lado de mais 25 atletas, a atacante foi convocada para atuar nos amistosos contra a Jamaica em preparação para as Olimpíadas de Paris 2024. A primeira partida, na Arena de Pernambuco, acontece já neste sábado (1), às 17h.
“Estou feliz de retornar e estar dentro desse grupo que o Arthur vem montando. Já tinha trabalhado com ele. Então, tem uma facilidade. Como coletivo, é muito importante. Vamos pensar coletivamente como a Olimpíada vai ser construída. Não podemos pensar somente na Copa de 2027. A Seleção vai entrar para ganhar. Brigar por uma medalha olímpica é um pensamento muito forte no grupo e na comissão. Vamos trabalhar bastante por esse sonho, que não é só meu, é de todo grupo”, disse Cristiane.
Pavimentar o futebol feminino em Pernambuco
Questionada sobre o conhecimento do futebol pernambucano, Cristiane disse conhecer um pouco, mas pontuou a necessidade de pavimentar também o futebol feminino. Para a atleta, o caminho para os homens já está construído e é preciso pensar na modalidade que ainda carece de atenção.
“Conheço um pouco, mas sinto falta da mobilização com o feminino. Não sei se hoje ou amanhã, mas precisamos pensar na futura geração, que muitas vezes não são colocadas dentro dos clubes. Falta ainda ter mais atletas, mais mulheres. Que vocês aqui, em Pernambuco, possam apoiar o futebol feminino. O caminho do futebol masculino já está construído”, afirmou.
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