O meia citou as diferenças do trabalho Mancini e Léo Condé no Ceará
Após a derrota em casa, o Ceará se prepara para enfrentar o Paysandu fora de casa, na sexta-feira (12), às 21h30. O meia Lucas Mugni, que vem sendo acionado nos últimos jogos, falou sobre a preferência em jogar como volante ou meia e citou a diferença nos trabalhos de Léo Condé e Vagner Mancini.
O meia não confirmou se será um dos titulares para o jogo do Paysandu, mas garantiu que se cobra e acha que pode render mais do que vem fazendo para o time. Ao falar sobre a posição que joga no Ceará, disse que se sente confortável em fazer as duas posições, tanto como segundo volante como meio-campista.
“Sinceramente, nos últimos anos eu estava jogando como segundo volante, no Bahia. Faz tempo que não jogava como meia, e foi o Batatais [Anderson] que falou sobre me colocar ali. É uma posição que já conheço, mas requer tempo também, é diferente jogar de costas no campo adversário, como meia, e jogar como volante, que você recebe a bola de frente. Mas estou confortável nas duas posições. Como segundo volante participo mais com a saída de bola, e na meia, na finalização da jogada, dando assistência ou gol. Eu deixo isso para o treinador resolver”, disse Mugni.
O jogador negou que fique de olho na tabela o tempo inteiro, mas disse que é comum que os outros atletas acompanharem a todo tempo. O meia disse que prefere pensar apenas que o time precisa fazer a própria parte para conseguir conquistar os objetivos.
Mesmo com pouco tempo, Mugni tem percebido as diferenças dos trabalhos de Condé e Mancini. Ele destaca que os treinadores são diferentes e que taticamente, é possível perceber o quanto o Ceará era mais agressivo com um e um pouco menos com o outro.
“São treinadores diferentes e a gente tem notado isso. Nós como jogadores temos que saber que leva a tempo entender como o novo treinador quer jogar. Mas também sabemos que estamos no meio do campeonato e precisamos de resultado, também para ajudar ele. O resultado é bom para dar tranquilidade. Acho que só no final do campeonato vamos saber se foi uma boa escolha ou não”, iniciou o jogador.
“Dá para ver a diferença [na parte tática], mas não dá para falar tudo porque é recente. As informações mudam um pouco, e Léo busca que a gente fique mais com a bola, passar segurança para o jogador. Se a gente não tem um passe claro ou quando o companheiro está sozinho, ele pede para controlar o jogo. Já Mancini era mais querer machucar o adversário, chegar no gol, e por isso éramos tão vertical”, disse o meia.
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