América-RN perdeu para o Retrô nos pênaltis e deu adeus ao sonho do acesso
Eliminação doída. Foi como o técnico Marquinhos Santos, no último domingo (4), definiu o tropeço do América-RN contra o Retrô na Série D do Campeonato Brasileiro. Com um a menos durante todo o segundo tempo, o Mecão segurou o empate sem gols, mas foi derrotado na 15ª cobrança de pênalti e encerrou de forma precoce a temporada.
“Difícil. É uma eliminação doída pela forma que aconteceu. Sabemos da qualidade do adversário e tivemos dificuldades em relação a lesões de atletas nas últimas semanas. A dificuldade que tivemos no jogo lá, que foi o meio-campo, nós controlamos. Conseguimos ter as ações do jogo, mas, quando pensávamos em estrategicamente abrir a equipe fora de casa, acontece o fato que, no meu ponto de vista, acontece a falta. Mas não justifica a expulsão do Jansen. Então jogar com um a menos contra uma equipe qualificada fora de casa torna mais difícil. Pagamos o preço”, iniciou.
“Sofremos, ainda que de forma organizada, no segundo tempo. Não tivemos força para contra-atacar e chegar ao gol adversário. O América-RN é gigante, o torcedor se fez presente na Arena de Pernambuco e a gente sente a dor de uma eliminação, pela entrega e por tudo aquilo que foi construído. Resgatamos o sentimento de orgulho do torcedor do Mecão. Pagamos um preço alto, não queríamos ter sido eliminados dessa forma, mas o América-RN vai se reerguer para o ano que vem e, sem dúvida nenhuma, voltar muito mais forte. Claro que aconteceram erros. Precisamos ver o que aconteceu na temporada para retomar a rota. Vamos juntar os cacos, não é fácil”, destacou o técnico do Mecão.
Questionado sobre como a queda influencia no planejamento para 2024, Marquinhos Santos assumiu a parcela de culpa pelo insucesso. Contudo, alertou que a responsabilidade precisa ser dividida e discutida internamente no clube.
“Não faltou trabalho, mas se não alcançamos o objetivo é porque houve erros. Não há culpados, mas responsáveis. As responsabilidades têm que ser divididas, conversadas e diagnosticadas. É preciso compreender o que é necessário profissionalizar no clube. Vejo movimentos difíceis de serem controlados. Agora é a hora dos responsáveis darem a cara a tapa e eu sou um deles. Tenho minha parcela de responsabilidade, não me omito, mas também não sou o único. Precisamos apontar internamente os erros. […] Das eliminações que eu tive na minha carreira, em diferentes estágios e séries, foi a mais dolorida”, afirmou Marquinhos Santos.
0 comentários