Cedido ao Retrô até o fim da Série D, Itamar Schülle possui pré-contrato assinado para retorno ao Santa Cruz
“Não trabalho com plano B”, foi o que disse o presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, sobre a volta de Itamar Schülle ao Tricolor do Arruda. Em entrevista ao programa Léo Medrado e Traíras, nesta quinta-feira (5), o mandatário coral disse ter um pré-contrato assinado com o técnico, que atualmente está emprestado ao Retrô, além de revelar a data de retorno do treinador.
“Por respeito ao Retrô, que está jogando a reta final da Série D, não tenho conversado muito com Itamar. Mas, na minha cabeça, está tudo resolvido. Será uma surpresa ele não voltar para o Santa Cruz. Nós temos um pré-contrato”, iniciou o presidente.
“Construímos uma amizade e eu o respeito muito. Itamar foi claro quando disse que volta após a Série D. Não trabalho com um plano B, caso ele não volte. Baseado no contrato, Itamar terá que reassumir o Santa Cruz no dia 1º de outubro”, complementou.
Foto: Retrô/Divulgação
O técnico, aliás, chegou na Fênix em março deste ano, quando foi cedido pela Cobra Coral após o término do Campeonato Pernambucano. Desde então, Itamar comandou o Retrô em 20 partidas da Série D do Brasileirão, onde conquistou o acesso à Terceira Divisão de 2025 e segue na briga pelo título do torneio.
Questionado sobre a possibilidade do treinador permanecer na Fênix de Camaragibe após o sucesso na Série D, Bruno Rodrigues revelou que há uma multa rescisória no pré-contrato assinado com Itamar. Contudo, apesar de não revelar o valor, o presidente disse estar tranquilo e afirmou que a rescisão não deve ser paga.
“Existe uma multa para ele permanecer no Retrô. O valor é confidencial. Nesse caso, o valor pesa menos. Se fosse o caso, Laércio (presidente da Fênix) pagaria, não tenho dúvida disso. Em relação a isso, está todo mundo tranquilo”, explanou.
Itamar Schulle, por sua vez, já declarou que irá cumprir o acordo e retornar ao Tricolor após o término da Série D. A única possibilidade do contrário citada pelo treinador, porém, seria mediante o pagamento da multa rescisória. “Não é pré-contrato que segura treinador, porque tem multa e, quando ela é paga, não existe mais contrato”, disse Itamar, em entrevista à Rádio Jornal, na última semana.
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