Para Thiago Paes, o CRB “colapsou” nos últimos meses
O executivo de futebol do CRB, Thiago Paes, esteve na apresentação do novo treinador, Bruno Pivette, nesta segunda-feira (9). Ele falou sobre o momento ruim do clube na Série B, falou sobre as metas de curto a médio prazo, e explicou o motivo da “demora” na demissão de Daniel Paulista.
Thiago iniciou a coletiva sendo sincero ao discutir sobre a situação ruim do CRB na Série B, e destacou que o time “colapsou” nos últimos meses. Ele destacou quais são as metas do clube a partir de agora, com a chegada de Pivetti.
“A curtíssimo prazo é tirar o quanto antes o CRB da zona de rebaixamento e a médio prazo é terminar a competição sem maiores sustos, tendo mais tranquilidade para projetar a próxima temporada. O que aconteceu nos últimos 30 a 40 dias, costumo dizer que o CRB colapsou. E isso não pode não pode acontecer porque o elenco que nós temos e o que já foi apresentado ao longo dessa temporada de fato não condiz com a qualidade desse grupo e dos profissionais”, iniciou o executivo.
“A médio prazo, você tem 14 rodadas a disputar, se você faz uma sequência de vitórias e isso possibilita para olhar para a parte de cima, faremos o possível e impossível para se aproximar e brigar por isso [pelo G-4]. Seria inoportuno para mim falar sobre o acesso, antes de sair da zona de rebaixamento. Precisamos ter tranquilidade nesse momento e dar condições de trabalho para o Bruno e afastar da zona de rebaixamento. Se vier acontecer uma grande sequência de resultados, viramos a chave, mudamos o discurso de brigar por algo mais”, concluiu Thiago.
Thiago Paes e Bruno Pivetti – Executivo e Treinador do CRB Foto: Reprodução/TV CRB
O executivo foi questionado sobre uma possível demora da diretoria na demissão de Daniel Paulista, já que o time estava mal e foi piorando a cada rodada. Paes explicou que todos acreditavam no trabalho do treinador, junto com o elenco, e achavam que o time ia melhorar.
“A gente não vai conseguir voltar em um suposto erro de tempo de saída ou não. O fato é que Daniel gozava de um grande prestígio e credibilidade no clube. Nós tentamos dar todas as condições para que ele pudesse reverter juntamente com um grupo essa situação delicada. Talvez a gente poderia ter mudado antes e a situação continuasse da mesma forma, enfim”, explicou o executivo.
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