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Sede do Sport irá a leilão e jurídico do clube se mostra surpreso com decisão

Série B, PE, Sport, Últimas

Por Pedro Maranhão

Por Pedro Maranhão

Postado dia 27 de setembro de 2024

Motivação estão atreladas a taxas de ocupação da Marinha

Uma notícia pegou a torcida do Sport de surpresa nesta sexta-feira (27). A sede social Rubro-negra irá a leilão pela Justiça Federal de Pernambuco, pelo valor inicial de R$ 400 milhões. A estrutura poderá receber ofertas nos dias 1 e 10 de outubro. Porém, o departamento jurídico do Leão se mostrou bastante tranquilo com essa nova ação.

Em contato com NE45, Rodrigo Guedes, VP jurídico do Sport, afirmou que a decisão surpreendeu à todos, pois a juíza que autorizou o leilão atropelou os procedimentos padrões. Tudo isso por conta de uma dívida envolvendo uma taxa da Marinha, junto ao Banco Central.

“Esse débito é da SPU, que são atreladas àquelas taxas de ocupação da Marinha. O Sport não colocou esse débito na negociação junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no recurso que fizemos, pois entendemos que tem uma parte grande indevida disso aí. Inclusive, que ainda pode baixar muito”, iniciou.


“Então não era interessante fazer alguma tipo de negociação. Existe uma Lei de 1940, que clubes têm que pagar as taxas de ocupação de Marinha, mas como o Sport é um clube de remo, não precisaria pagar”, afirmou.

Sede da Ilha do Retiro, estádio do Sport — Foto: Anderson Stevens / Sport Club do Recife

Sede da Ilha do Retiro, estádio do Sport — Foto: Anderson Stevens / Sport Club do Recife

Em março deste ano, Justiça Federal marcou um leilão para a sede Rubro-negra. As dívidas eram com a Fazenda Nacional, a Caixa Econômica Federal, e o Banco Central. Na época, o valor de R$ 400 milhões também foi utilizado.

Além das ações trabalhistas movidas pelos zagueiros Léo Ortiz e Cleberson, pelo meia Jonathan Gómez, pelo ex-zagueiro Pereira, que defendeu o clube entre 2013 e 2014, além do ex-diretor rubro-negro, e atual presidente do Retrô, Laércio Guerra.

Aí tem uma discussão judicial sobre esse tema que demanda tempo. A Reparação Judicial teve como um dos seus principais motivos sustar o leilão, né? E naquela época, a juíza do leilão declarou que os bens do Sport, o patrimônio em si, é essencial para a reparação do clube”, completou. 

“Agora, uma juíza de execução fiscal da parte federal, colocou à venda, e sequer, esperou o posicionamento da juíza da recuperação judicial, que é a juíza que teria a competência de tratar sobre isso, se pode vender ou não. E desde a semana passada, quando a gente ficou sabendo do aviso do leilão, entramos não só com recurso da decisão dela, como também com o pedido junto à juíza da Recuperação Judicial para mostrar, mais uma vez, que nosso patrimônio não pode ir a leilão”, enfatizou. 

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