O atacante disse que o Ceará acompanha os outros resultados da rodada e “secam” os adversários
A vitória do Ceará de virada diante o Paysandu no Castelão deu uma sobrevida ao time, que ainda luta pelo acesso. O atacante Saulo Mineiro foi o responsável por bater o pênalti que garantiu o empate para o time. Ele falou sobre a pressão para marcar gols, pela briga pela artilharia, e destacou o bom trabalho mental realizado pelo técnico Léo Condé.
O atacante disse que começou a treinar pênalti na primeira passagem pelo Vozão, e muito com ajuda de Fernando Prass na época. Ele ressaltou que não há um batedor fixo, mas que Condé dá prioridade a quem está mais confiante em campo. Ao marcar após quase dois meses, ele disse que tirou um peso das costas.
“Eu sou um jogador bastante cobrado por gols, muito pela minha função como centroavante. Estou muito feliz, sai um peso nas costas por voltar a marcar. Fazer gols é bom, mas vencer diante a nossa torcida é maravilhoso. Vou seguir trabalhando como desde o início do ano para continuar ajudando a equipe a conseguir os objetivos”, disse o atacante.
Ao ser questionado sobre a briga pela artilharia no Ceará, Saulo disse que tudo é feito de maneira saudável e com o objetivo de ajudar o clube a subir de divisão. No momento, o jogador ocupa a terceira posição, atrás de Pulga e Aylon.
“A primeira vez que participo de uma equipe que os três sempre marcam nos jogos e isso é muito bom, tanto para gente quanto para o time. É muito saudável essa disputa [pela artilharia] porque nós temos um objetivo só, e se a gente conseguir ajudar, individualmente ou coletivamente, vai ser perfeito. Acredito que isso tem ajudado muito e vai mais ainda, a conquistar os nossos objetivos”, destacou Saulo.
Foto: Gledson Jorge/Ceará SC
O atacante também comentou sobre como está sendo feito o preparo psicológico do time nesta reta final. Ele exaltou o trabalho de Condé e disse que o treinador fala muito sobre não desesperar quando estiverem atrás do placar.
“O Condé prega muito sobre isso, de como reagir ao tomar um gol no início do jogo. Isso dá um baque, independente da equipe, você ta ali jogando no início e toma o gol, ou toma o empate. O Léo tem trabalhado muito isso da mentalidade. Estamos trabalhando para evitar esse desespero em campo, tanto fora quanto dentro de casa. E nesse jogo foi assim, tomamos o gol, acalmamos, voltamos pro foco e depois tivemos várias oportunidades”, concluiu.
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