Atleta de 26 anos fez base no Internacional, onde foi comparado com o ex-atleta argentino D’Alessandro
Sem atuar desde julho de 2024, o meia Guilherme Teixeira estreou pelo Confiança na vitória por 3 a 1 sobre o Falcon, pela 2ª rodada do Sergipano. O retorno aos gramados marcou uma superação na carreira do atleta, que enfrentou uma lesão durante a pré-temporada, além de outras dificuldades que quase o levaram a uma aposentadoria precoce.
Durante a pré-temporada, Guilherme sofreu uma lesão que o afastou dos primeiros treinamentos. Em sua estreia, aliás, foi acionado aos 17 minutos da segunda etapa.
Guilherme Teixeira.
Foto: Luiz Neto/Confiança.
Base no Internacional e apelido de “mini D’Ale”
O atleta foi contratado pelo Confiança em novembro de 2024, após boa temporada atuando no XV de Piracicaba e Paço Fundo-RS. O meio-campista de 26 anos fez base no Internacional e, se destacando em sua geração, ganhou o apelido de “mini D’Ale”, em referência ao ídolo colorado D’Alessandro.
“Recebi o apelido com muita gratidão, pelo meu estilo de jogo que se assemelha ao dele. Encaro isso como um reconhecimento do meu trabalho, algo que me deixou muito feliz quando era guri. Sendo gaúcho, entendo bem a importância que D’Alessandro tem para o Internacional, é considerado um ídolo”, disse.
Lesões e quase aposentadoria
A lesão, que não foi grave, durante a pré-temporada, infelizmente não foi uma novidade na carreira do meia. Em 2022, por exemplo, o atleta fez apenas 9 jogos como profissional, entre partidas defendendo o Cianorte e Passo Fundo. Em 2023, aos 25 anos, Guilherme cogitou desistir do futebol por conta das lesões e falta de sequência.
A alternativa, na época, era fazer faculdade e trabalhar na empresa da família. Mas ficou apenas como possibilidade. No fim do mesmo ano, o meia recebeu um convite do XV de Piracicaba para a disputa do Campeonato Paulista A2, e foi lá onde o jogador recuperou a confiança. No total, fez 12 jogos pelo time paulista com três assistências.
“Naquele ano pensei em fazer faculdade e trabalhar na empresa da minha família. Depois que subi pro profissional tive algumas dificuldades e isso me fez repensar algumas coisas. Na época, me deixou desanimado e triste, porque percebi que o futebol não é algo simples ou garantido. Você pode se esforçar ao máximo, mas, infelizmente, isso não significa que os resultados virão. As coisas ainda podem depender de outros fatores”, revelou.
Estreia no Confiança
Com a confiança recuperada e vestindo o manto do Confiança, o atleta espera ganhar mais minutagem, voltar a atuar com frequência e viver o auge de sua carreira. Atualmente, Guilherme disputa posição de titular com o Rafinha, atual camisa 10 do clube.
“Fiquei muito feliz por entrar em campo pela primeira vez vestindo a camisa do Confiança. Minha pré-temporada teve um percalço e achei que fosse demorar um pouco pra que retomasse o ritmo, mas felizmente consegui entrar já no segundo jogo da equipe no ano. Agora é trabalhar para ter mais minutos e ajudar o grupo”, disse.
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