Dirigente do Sport citou insatisfação interna com os resultados, mas ponderou transição para 2025
O vice-presidente de futebol do Sport, Guilherme Falcão, saiu em defesa do trabalho do técnico Pepa após a eliminação na Copa do Brasil para o Operário-MT. O dirigente ressaltou a confiança no treinador e pediu paciência pelo tempo de trabalho por conta da chegada dos jogadores.
“A gente que acompanha o trabalho no dia a dia tem muita confiança que o nosso treinador, a comissão e os jogadores têm capacidade de reverter esse momento. Nestas circunstâncias que estamos vivendo, quem analisar com frieza o cenário vai perceber que, dos 28 jogadores de linha, 14 chegaram neste ano. Alguns desembarcaram semana passada vindo de outros países, culturas e filosofias de futebol”, disse.
“O Sport está em um processo de transição da Série B para a Série A e não temos dúvida que temos um elenco fortíssimo e um técnico preparado. Agora, esse elenco precisa se tornar um grupo, precisa ter liga para desenvolver um futebol que almejamos. Peço que a torcida siga incentivando o clube e os jogadores porque só assim o Sport vai chegar nos objetivos”, completou.
Na temporada, o Sport perdeu os clássicos para Santa Cruz e Náutico, o duelo com o Fortaleza e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil. Os resultados, de acordo com o dirigente, deixaram todos no clube insatisfeitos.
“Posso assegurar que todo mundo hoje, e aí me refiro à comissão técnica, jogadores e staff do futebol, não está satisfeito com o momento atual. Não vamos omitir ou ignorar que a eliminação da Copa do Brasil não estava nos nossos planos. Foi uma grande frustração de um objetivo esportivo e financeiro que tínhamos ao longo da temporada”, afirmou Guilherme Falcão.
O dirigente ainda reforçou a necessidade de tempo para o encaixe do trabalho do treinador português com o elenco formado para 2025.
“Vamos precisar assegurar tempo para que esse time dê liga, compreenda e assimile o trabalho de Pepa, que foi sem dúvida um dos grandes responsáveis pelo acesso do Sport. Não temos dúvidas do trabalho que tem de ser feito e não temos medo ou receio de nos dedicarmos a esse trabalho. Estamos em permanente diálogo com a comissão técnica e os atletas, nas vitórias ou nas derrotas para entender o que deu certo e o que deu errado”, pontuou.
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