O atacante foi titular do Fortaleza no jogo diante do Colo-Colo, que foi encerrado em função dos episódios de violência nas arquibancadas e fora do estádio
Titular na partida da Libertadores diante do Colo-Colo, do Chile, na noite desta quinta-feira (10), que foi cancelada, o atacante Marinho, do Fortaleza, comentou sobre os episódios de violência vistos dentro e fora do Estádio Monumental de Santiago. O atacante prestou solidariedade aos familiares dos jovens mortos durante as confusões nos arredores da praça esportiva e lamentou o ocorrido.
“Meus pêsames aos familiares dos jovens que morreram ontem no confronto fora do estádio. Isso é lamentável. Crianças tendo a vida ceifada em jogo de futebol. Até quando?”, disse o atleta através de uma publicação na sua conta oficial no instagram, na manhã desta sexta-feira (11).

Foto: Mateus Lotif/FEC
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Além disso, o camisa 11 do Leão do Pici relembrou o atentado cometido contra o ônibus do próprio clube no começo do ano de 2024 para evidenciar a falta de segurança no futebol.
“A que ponto chegamos? Indignação é o nome. Sofremos atentado contra o nosso ônibus ano passado e nada aconteceu com os responsáveis. Infelizmente não há segurança para os jogadores, não há para o nosso torcedor que viaja. Os familiares com crianças e todos ficam expostos à guerra. Até onde iremos?”. lamentou Marinho.
Veja o pronunciamento completo de Marinho:
“O que aconteceu ontem é algo que foge do futebol. Qual exemplo que será passado ao mundo? Garrafa de vidro jogada em campo, moedas, sinalizadores, pedra. A que ponto chegamos? Indignação é o nome. Sofremos atentado contra o nosso ônibus ano passado e nada aconteceu com os responsáveis. Infelizmente não há segurança para os jogadores, não há para o nosso torcedor que viaja. Os familiares com crianças e todos ficam expostos à guerra. Até onde iremos? Meus pêsames aos familiares dos jovens que morreram ontem no confronto fora do estádio. Isso é lamentável. Crianças tendo a vida ceifada em jogo de futebol. Até quando?”

Foto: reprodução
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