O goleiro Fábio, do Piauí, e o preparador físico do Fluminense-PI também receberam punição; O técnico Arnaldo Lira, do Parnahyba foi suspenso por confusão na semifinal do Estadual
O Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí (TJD-PI) divulgou nesta terça-feira (15) que decidiu por punir o técnico Marcinho Guerreiro com 22 jogos de suspensão após uma confusão generalizada na final do Campeonato Piauiense. O preparador físico do Fluminense-PI e o goleiro Fábio, do Piauí, também foram julgados e punidos.
Os três receberam o cartão vermelho do árbitro Antonio Dib Moraes de Sousa quase no final da partida. A punição de Marcinho, que comandava o Fluminense-PI, foi decidida por maioria dos votos, com placar de 5 x 1.
O treinador recebeu a suspensão de 12 partidas válidas pelo artigo 254-A, e mais 10 jogos, válidos nos termos do artigo 257 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A primeira se refere a prática de agressão física e a segunda por participar de “rixa, conflito ou tumulto”.
De acordo com a súmula, Marcinho deu um soco na altura do peito do goleiro Fábio durante a comemoração de um gol após ele chutar uma bola em direção ao treinador. A partir de então, uma confusão generalizada foi formada em campo e a equipe de arbitragem controlou a confusão
“Expulsei o treinador da equipe do Fluminense Esporte clube, sr. Márcio André Correa Cantanhede, por agredir com um soco na altura do peito o seu adversário, o sr. Fábio Deós Fernandes, que durante a comemoração do segundo gol da sua equipe passou correndo em frente ao referido treinador e chutou uma bola que se encontrava próxima de ambos. Informo que tal fato gerou uma confusão generalizada com troca de empurrões entre jogadores das duas equipes. Entretanto, a confusão foi controlada pela equipe de arbitragem e a partida prosseguiu normalmente”, explicou o árbitro em súmula.

Foto: Reprodução/Fluminense EC-PI
O goleiro Fábio foi punido com 4 jogos de suspensão baseado também no artigo 254, de praticar agressão física. De acordo com a súmula, ele foi expulso da partida por “revidar com um chute na altura da coxa o seu adversário, o sr. Márcio André Correa Catanhede, após ser agregigo pelo mesmo”.
O preparador físico do Fluminense-PI, Otávio Everton, também recebeu a mesma punição pelos mesmos motivos apontados. O árbitro também sinalizou que ele estava na confusão e agrediu “com um chute na altura da coxa o seu adversário, o Sr. Fábio Deós Fernandes […] informo que tal fato foi confirmado após revisão de vídeo”.
Punição de Arnaldo Lira na semifinal do Piauiense

Foto: Divulgação/Parnahyba
Outra decisão do TJD-PI foi sobre a punição do técnico Arnaldo Lira, do Parnahyba, no segundo jogo da semifinal do Piauiense, contra o Piauí. Ele foi recebeu suspensão de 10 jogos e multa de R$ 7.590.
Ele foi condenado por infringir os artigos 258 e 243-F do CBJD. Eles se referem a “conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”, e por ofender a honra que alguém relacionado diretamente ao jogo, respectivamente.
O árbitro Iudiney Cesar Rocha e Silva deu cartão vermelho ao treinador no segundo tempo da partida. O motivo foi por reclama de forma ostensiva contra uma decisão da arbitragem.
“Por jogar uma garrafa no chão discordando de maneira ostensiva contra as decisões da arbitragem. Informo que após a expulsão, o referido treinador prosseguiu reclamando da arbitragem, proferindo as seguintes ofensas: ‘tu é uma vergonha p*rra, vergonha caralh*, tudo comprado, toda vez é assim’. Informo que me senti ofendido em minha honra”, descreveu em súmula.
Todas as quatro punições só poderão ser cumpridas no se que refere ao âmbito estadual.
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