O árbitro, com auxílio do VAR, não validou o gol do Fortaleza pela falta de imagens conclusivas
A polêmica de arbitragem do jogo entre Sport e Fortaleza, da noite deste sábado (26), pela sexta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, ganhou um novo desdobramento neste domingo (27). A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a análise do árbitro de vídeo, que concluiu que as imagens não eram suficientes para alterar a decisão de campo e, por consequência, validar o gol cearense.
Responsável principal pela tecnologia do árbitro de vídeo, Rodolpho Toski mostrou incerteza acerca do lance. Ele afirma que “pela goal line não consegue ver claramente” a bola por completo dentro do gol. O juiz afirma que não vê “espaço entre a bola e a linha” e que a “imagem é inconclusiva”.
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“Ela dá impressão por uma câmera que entra, mas por outra não”, disse. Portanto, diante da indecisão, Toski sugere a revisão ao árbitro de campo, Matheus Candançan, que vai ao monitor e tem a mesma conclusão que o companheiro.
“Eu não consigo ter 100% de clareza se essa bola está dentro ou não. Olha a sombra da bola na trave. Ela pode estar tocando a linha. A gente não tem uma imagem conclusiva. Eu vou manter a decisão de não gol”, afirmou Candançan.
O detalhe é que dois assistentes do VAR, Vinicius Gonçalves e Herman Brumel, afirmaram que viram a bola dentro do gol. Mesmo assim, Toski e Matheus seguiram achando os frames inconclusivos.
Veja a análise do VAR completa clicando aqui.
Dessa forma, a decisão de campo (não gol) foi mantida em função da falta de imagens conclusivas. Após o duelo, Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, e Vojvoda, técnico, bateram justamente nesta tecla e cobraram a implementação de tecnologias que ajudem em lances como esses.

Foto: reprodução/CBF
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