Projeção para a próxima sequência de seis jogos no Brasileirão é uma “sequência de oportunidade” para o Leão se recuperar
Em mais uma edição semanal do tradicional Raio-X, o Podcast45 analisou o saldo do Vitória na sua largada na Série A, com seis pontos em seis jogos. A projeção anterior feita pelos comentaristas do programa era de fazer sete pontos. Ou seja, ficou com um a menos. Mas ainda assim, o contexto coloca a pontuação em uma margem de erro.
Apesar de estar matematicamente um ponto abaixo da projeção, o Vitória conseguiu se mostrar competitivo. Os empates fora de casa contra Atlético-MG e Fluminense foram valorizados, mas o empate contra o Grêmio, no Barradão, foi um resultado ruim para o Leão.
“Quando ele empata com o Atlético-MG, que ninguém esperava que tivesse uma largada ruim, foi um ponto valiosíssimo. Ganha do Fortaleza com autoridade, empata com o Fluminense fora, e agora teve o primeiro resultado ruim depois que ele se reencontra no campeonato”, iniciou Fred Figueiroa.
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
“Talvez considerando que o Juventude é duríssimo em Caxias do Sul-RS, foi o primeiro resultado realmente ruim esse empate com o Grêmio. Foi um jogo modorrento, saiu atrás, empatou, mas não conseguiu ‘engolir’ o Grêmio”, acrescentou.
Na visão de Kauê Diniz, o Rubro-negro ainda está devendo em desempenho. O setor ofensivo tem deixado a desejar e feito o time sofrer em jogos onde precisa ser mais propositivo.
“O Vitória está precisando jogar um pouco mais. Está devendo futebol, mas consegue ser competitivo nesses jogos fora de casa. É um time que combate, mais próximo do que é o Ceará. Nisso de combater, arranca pontos fora de casa, mesmo sem ser um time de um refino técnico maior, e sofre em certas situações que precisa furar (a defesa) como foi contra o Grêmio, que sabia que era um jogo de seis pontos”, analisou Kauê Diniz.
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Cassio Zirpoli avaliou que o empate contra o Grêmio foi danoso, justamente pelo Tricolor gaúcho ser um time postulante à briga por meio de tabela ou contra o rebaixamento. Por outro lado, ter buscado o empate contra o Fluminense mostra que o Vitória tem sido competitivo e isso conta para o ânimo do time.
“Para o momento do Grêmio, o dano foi agora. O Juventude é um mandante chato. É aquele jogo que você coloca todo ano como possibilidade de vitória, mas chega no dia do jogo e você não consegue. Já esse do Grêmio, o Vitória teve que reagir no jogo. Podemos dizer que o Grêmio é ‘nosso’ neste ano, na confusão (contra o rebaixamento)”, comentou
“Mas acho que o dano não foi tão grande por conta do ponto no Rio, contra o Fluminense. São dois empates em 1 x 1 com o Vitória reagindo nos dois, onde flertou com zero ponto. São quatro jogos pontuando, você se sente competitivo. São quatro semanas que você pontua, e as duas derrotas são em jogos chatos, um deles contra o Flamengo, onde você perde na reta final, disse Cassio Zirpoli.
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
“Sequência de oportunidades” para o Vitória
A próxima sequência de seis jogos do Vitória contará com duelos diretos na briga com times que, teoricamente, brigam pela permanência neste ano na Série A. É o caso de Ceará, Vasco, Santos e Cruzeiro. Desses jogos, os três últimos clubes citados serão adversários do Colossal no Barradão.
Com isso, os comentaristas do Podcast45 analisam que é possível fazer pelo menos oito pontos nesses seis jogos, fechando a 12ª rodada do Brasileirão com 14 pontos.
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
“Nessa janela, o Vitória viraria com 14 pontos em 12 jogos. Pela tabela, seria muito bom. A largada nesse segundo bloco tem um peso pelo duelo direto da sua meta, contra Ceará e Vasco, e um clássico contra o Bahia”, afirmou Cassio Zirpoli.
“Oito eu acho mais factível e seria muito estratégico ali. Oito pontos empatando com o Ceará é melhor que nove pontos perdendo do Ceará, porque a tabela alvinegra é muito boa nesse recorte, com jogos acessíveis, como o duelo contra o próprio Vitória. Mas quando o time está encaixado e competitivo, até Carlinhos faz gol”, completou Fred Figueiroa.
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