Empate contra o Defensa y Justicia deixa o Leão mais distante de classificação
O Vitória, na noite da terça-feira (6), voltou a empatar na Copa Sul-Americana e viu as chances de classificação ficarem ainda mais distantes. No pós-jogo contra o Defensa e Justicia, o próprio técnico do Leão da Barra, Thiago Carpini, admitiu que avançar de fase se tornou improvável, diante da campanha de três empates e uma derrota no Grupo B.
Em meio a um calendário apertado, Carpini reiterou que a prioridade é a permanência na Série A, já que o Vitória não conseguiu manter um bom desempenho ao dividir a atenção entre as duas competições. Por isso, a equipe teve uma escalação alternativa para encarar os argentinos, visando poupar os atletas para o confronto em casa contra o Vasco, pelo Brasileirão, às 18h30 do sábado (10).
“O carro-chefe, o torcedor ficando chateado ou não, é o Campeonato Brasileiro. Infelizmente nós não conseguimos tocar as duas competições no mesmo nível e estamos nos complicando nas duas. Precisamos reconhecer que o que move o Vitória é a permanência. A prioridade é o Brasileiro e a escalação hoje foi justamente nesse sentido”, explicou Carpini.
“Vejo que se torna um pouco improvável avançar de fase [na Sul-Americana]. O jogo do Vasco é de decisão para nós, vale muito. Até por isso priorizamos poupar diversos jogadores, entrar com um time bem alternativo. Aproveitamos para dar oportunidade aos jogadores”, destacou.
Na análise do 1 x 1 no Barradão, Carpini lamentou os erros individuais, sobretudo na parte ofensiva. Apesar de assumir parte de responsabilidade pelo desempenho abaixo, citou que a principal dificuldade do Vitória no momento, para além de uma melhora coletiva, é a evolução individual dos jogadores.
“Coletivamente, é uma equipe, dentro do possível, organizada e com comportamentos bem definidos. Eu ficaria tão incomodado quanto estou hoje com os erros se fosse uma equipe improdutiva, mas nós chegamos no terço final inúmeros vezes, finalizamos. Até esse ponto de produzir as chances ofensivas a gente consegue, daí em diante precisa melhorar individualmente. Cada um fazer essa autocrítica. Não estou transferindo isso para os atletas, de maneira nenhuma. Sou o responsável por tudo isso”, disse.
“Precisamos assimilar todas as críticas porque elas são pertinentes. O incômodo do torcedor é o nosso também. A gente precisa ser fortes e maduros para dar uma resposta. São tantos bons exemplos do ano passado que a gente tenta trazer para esse momento para servir como alento. Essa é a nossa maior dificuldade hoje, evoluir indivualmente. Ficamos extremamente incomodados e chateados, mesmo sabendo que nós adotamos como estratégia para o jogo pensar no Vasco”, acrescentou o técnico.
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