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Sede do Pici volta a ser definitivamente do Fortaleza após 30 anos

Fortaleza, CE, Últimas

Por Guilherme de Andrade

Por Guilherme de Andrade

Postado dia 28 de maio de 2025

A conquista foi anunciada pelo Fortaleza na tarde desta quarta-feira (28)

Após exatas três décadas, a sede do Pici, hoje chamado de Centro de Excelência Alcides Santos, voltou a ser de fato, e de direito, do Fortaleza Esporte Clube. A conquista patrimonial foi divulgada pelo próprio clube na tarde desta quarta-feira (28), através de nota no site oficial. Agora, o terreno está regularizado, livre de dívidas e totalmente sob posse do Leão. 

Em 1995, a sede foi transferida para a Associação do Amigos do Fortaleza (Asa Forte), formada nos anos 90 por torcedores como Flávio Novaes, José Raimundo Costa, Carlos Rolim Filho e Manoel Guimarães, com o intuito de resguardar o patrimônio do clube, que enfrentava uma grave crise financeira. Agora, a devolução foi feita através de doação, sem trazer custos além de taxas cartoriais e impostos. 

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A ação para “reconquista” da sede acontece desde 2017 e foi conduzida pelo diretor jurídico do Fortaleza EC SAF, Germano Palácio, com apoio do ex-presidente e atual CEO, Marcelo Paz. Com a regularização do terreno do Pici, o Fortaleza EC, presidido atualmente por José Rolim Machado, poderá fazer mais investimentos estruturais e imobiliários. 

“De papel passado, o patrimônio volta oficialmente para o Fortaleza, como tem que ser. Registro que é fruto de muitas mãos, e eu estou muito feliz de poder fazer parte desse momento, dando também os créditos a todos que fizeram e contribuíram com a Asa Forte durante muitos anos, que seguraram e que mostraram o que é ser Fortaleza”, disse Marcelo Paz.

“Temos de aproveitar esse momento para reativar essa energia do bem aqui no Fortaleza, das coisas saudáveis, das coisas positivas, das conquistas, do sorriso, da gratidão, porque tudo isso ajuda em nossa retomada nas vitórias, para que os nossos objetivos em campo também sejam alcançados”, completou. 

Germano Palácio explicou todo o processo: “Havia uma questão cartorária e administrativa a se resolver. A Asa Forte estava praticamente inativa, então para resgatar o patrimônio, tínhamos que fazer uma assembleia geral e legitimar a doação. E para isso, fomos encontrando membro a membro, alguns já haviam até falecido, então foi algo mais trabalhoso. No fim, foram marcadas inúmeras assembleias com os sócios em um trabalho feito a várias mãos. Neste ano, a Asa Forte fez a doação da sede de volta para o Fortaleza. Assim, eles encerram as atividades, e o patrimônio volta pra sua casa”.

Pici - Fortaleza

Foto: Matheus Amorim/FEC

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