Comentaristas traçaram panorama sobre os grupos A3 e A4, que concentram os nordestinos
O Raio-X do Podcast45 desta vez traçou um panorama sobre a Série D do Campeonato Brasileiro, mais precisamente para os grupos A3 e A4, que concentram os representantes nordestinos. Os comentaristas apontaram o domínio do Santa Cruz, além de surpresas como o Central e o rendimento decepcionante de Treze e Sousa.
A frustração sobre os paraibanos passa, sobretudo, pela campanha de quartas de final do Galo da Borborema no ano passada e pelo Sousa ser o atual bicampeão do estado. Enquanto o Treze tem uma sequência de quatro derrotas fora do G-4, o Dino amarga a lanterna, com somente sete pontos em nove jogos. Por outro lado, o Central, reformulado após o rebaixamento no Pernambucano, tem conquistado resultados importantes na vice-liderança.
“Surpreende para mim o Central em segundo e, mais ainda, o Santa Cruz de Natal na quarta posição. Ferroviário e Treze fora do G-4 não era muito o desenho que a gente esperava. A gente imaginava também muito mais do Sousa, pelo que jogou no começo do ano”, avaliou Fred Figueiroa.
Dono da melhor campanha até aqui, o Santa Cruz já próximo de carimbar, com antecedência, a vaga no mata-mata da Série D. Isso pode acontecer nesta décima rodada, caso o time vença o Central em casa e o Ferroviário seja derrotado pelo Treze. Nesse cenário, a Cobra Coral chegaria a 25 pontos e não poderia mais ser ultrapassado fora do G-4.
“O Santa Cruz sobra no campeonato e não é só matematicamente, é, também, tecnicamente. O investimento também está muito mais pesado do que os rivais, com a folha de R$ 1 milhão. O Santa sabe que, obviamente, vai definir a vida nos mata-matas. O primeiro está muito em aberto porque quatro times flutuam na quarta posição (do Grupo A4 da Série D)”, completou o comentarista.
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As quatro equipes mencionadas por Fred Figueiroa são a Juazeirense, que ocupa a segunda colocação com 15 pontos, seguida por Sergipe, Jequié e Lagarto, cada uma com 14 pontos nas três posições seguintes.
Ao projetar o cruzamento entre os grupos da Série D, Ravel Pinheiro avaliou que o Jequié ainda não engatou na temporada. O outro baiano da chave, apesar da vice-liderança, também não se mostra tão ameaçador, mesmo com a força do Adauto Moraes.
“O Jequié é um dos menores problemas possíveis para o Santa Cruz, porque vem de um Campeonato Baiano muito fraco, sequer chegou perto de avançar a uma próxima fase. É um time que não engrenou, não deu liga. O próprio estádio, o Waldomirão, também tem um gramado muito ruim e eles podiam se valer disso”, iniciou.
“Fazendo já o paralelo com a Juazeirense, também é um time que já apresentou facetas melhores. O Adauto (Moraes) já foi mais imponente porque a Juazeirense conseguia minimamente ter um time com alguma qualidade. Então, eu coloco o Sergipe e Juazeirense em uma outra prateleira, e Jequié e Lagarto como adversários mais acessíveis”, completou o comentarista.
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