Esquadrão ainda tem Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileiro no calendário
Vivo em quatro competições neste segundo semestre, o Bahia avançou para as semifinais da Copa do Nordeste ao derrotar o Fortaleza. A competição regional, no entanto, está no fim da fila de prioridades. Foi o que afirmou o técnico Rogério Ceni em entrevista coletiva após o triunfo diante dos cearenses, apesar de destacar a tradição da disputa.
“Confesso que, das quatro, a Copa do Nordeste é a menos importante. Mas é também relevante. Vamos tentar fazer o melhor Bahia que a gente pode a cada jogo. Temos que tentar sobreviver sem lesões. Como eu vou abrir mão de um jogo contra o Fortaleza? O torcedor me mata. Mas já trabalhei em clubes que focaram nas copas e sofreu nos pontos corridos”, disse.
“O segundo semestre é de frustrações e vamos ter que saber lidar com elas. Foi o primeiro jogo na volta do campeonato, então, fica difícil abrir mão. Tentamos fazer trocas, manter jogadores mais renovados. A ideia é tentar priorizar o todo, o grupo, e não somente o individual. Temos que tentar jogar como equipe”, acrescentou.
Com o avanço, o Bahia mantém o Nordestão no calendário – ao lado do Brasileiro da Série A, no qual tenta, por mais uma ano, vaga na Copa Libertadores, na Copa do Brasil, com o Retrô pela frente nas oitavas e na Sul-Americana, pela qual tem duelo marcado nos playoffs contra o América de Cali, da Colômbia.
Sobre o que viu em campo, Ceni destacou um confronto de duas etapas diferentes para o Esquadrão. O comandante tricolor chamou atenção para as oscilações, comentou as trocas e frisou que o mais importante era o resultado dentro da decisão regional. O Bahia vai disputar a sua 13ª semifinal de Nordestão.
“Apesar do bom primeiro tempo nosso, caímos um pouco de produção no segundo. São 11 dias treinando, alguns vão cansando. Optamos por fazer algumas mexidas, o que naturalmente muda o ritmo do jogo. O Fortaleza cresceu, o que é normal. Mas hoje valia muito o triunfo, a classificação”, comentou.
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