Ex-presidente do Atlético-MG afirmou que foi convidado por investidores da SAF para visitar o Tricolor, mas não será para assumir cargo diretivo
Depois de ter seu nome ligado à SAF do Santa Cruz, onde se tornaria o homem forte do futebol coral, o ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, descartou a chance de assumir como dirigente no Tricolor. A informação de que ele seria um dos gestores do futebol da SAF coral foi veiculada primeiramente pelo GE.
A negativa de Alexandre Kalil veio através de uma publicação no seu perfil oficial no X. Ele disse que não vai dirigir um clube de futebol hoje e que só aceitaria assumir um cargo do tipo no Atlético-MG, seu clube do coração. Segundo o empresário, ele foi convidado a visitar o Mais Querido e o fará nesta sexta-feira (25) com os investidores da SAF tricolor.
“É mais fácil o mundo acabar do que eu dirigir um clube de futebol hoje. Fui convidado para visitar o Santa Cruz, mas, como dirigente, só aceitei comandar o clube que amo. Nunca vou dirigir nada, de forma nenhuma, em qualquer cargo depois que fui presidente do maior clube do mundo”, afirmou.
É mais fácil o mundo acabar do que eu dirigir um clube de futebol hoje. Fui convidado para visitar o Santa Cruz, mas, como dirigente, só aceitei comandar o clube que amo. Nunca vou dirigir nada, de forma nenhuma, em qualquer cargo depois que fui presidente do maior clube do…
— Alexandre Kalil (@alexandrekalil) July 24, 2025
O empresário e político, que foi prefeito de Belo Horizonte entre 2017 e 2022, tem boa relação com Iran Barbosa, um dos empresários que está adquirindo a SAF do Santa Cruz.
Foto: Divulgação/Atlético-MG
A SAF do Santa Cruz
A Cobra Coral Participações S/A firmou a proposta vinculante com o poder executivo do Santa Cruz na compra de 90% da SAF por um investimento de R$ 1 bilhão em 15 anos no clube. Esse valor, a depender de metas atingidas, pode se tornar maior.
Atualmente as conversas acontecem no Conselho Fiscal do Tricolor, antes de seguir para apreciação no Conselho Deliberativo. A expectativa dos investidores e do presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, é que a proposta vinculante passe pelos poderes com 100% de aprovação.
Um dos pontos que gera mais polêmica é a cessão definitiva do estádio do Arruda para a SAF (que é composta pelos 90% da Cobra Coral Participações S/A e 10% do Santa Cruz enquanto associação). A proposta contém uma cessão de 50 anos, prorrogáveis por mais 50 anos, mas visa passar o controle do estádio em definitivo o quanto antes.
O Conselho Fiscal, antes na figura do presidente Bartolomeu Bueno (que renunciou ao cargo), discordava da cessão definitiva e propunha que fosse por 35 anos, prorrogáveis por mais 35 anos. Algo que, na visão dos investidores, inviabilizaria a SAF.
Por isso, nas últimas semanas, vários pontos foram discutidos internamente, novas perguntas e garantias financeiras foram feitas ao grupo de empresários, que respondeu e ajudou a avançar no processo da SAF do Santa Cruz.
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