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Apresentado no Ceará, Vina fala sobre a camisa 29, quando deve estrear e rivalidade com o Fortaleza

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Por Anderson Malagutti

Por Anderson Malagutti

Postado dia 6 de agosto de 2025

Jogador concedeu entrevista nesta quarta-feira (6)

Vina foi, mais uma vez, apresentando como novo reforço do Ceará. Nesta quarta-feira (6), o jogador voltou a vestir a camisa do Vozão – desta vez ainda sem numeração – e falou sobre detalhes da sua volta, quando deve ficar apto a jogar, entrosamento com o elenco e a rivalidade com o Fortaleza.

Sobre a estreia pelo Ceará, Vina disse que está preparado, mas que ainda falta ritmo de jogo. E que a decisão caberá ao técnico Léo Condé.

“Isso parte muito mais do Léo (Condé), da comissão técnica no dia a dia, e também pelo meu feedback. Tive uma conversa ontem com o Léo a respeito disso, de ser verdadeiro. As pessoas que me acomparanham viram que abdiquei das minhas férias para me preparar para esse momento. Estou preparado, mas me falta “caixa” de campo, que vou ganhando no dia a dia”, revelou.


Vina é apresentado no Ceará para a temporada 2025

Foto: Felipe Santos / Ceará SC

Sobre o retorno e a responsabilidade de vestir novamente a camisa do Ceará, o jogador disse entender da responsabilidade que tem, e que está muito mais preparado

“A responsabilidade existe quando se veste essa camisa. Represento milhões, represento o torcedor dentro de campo. Então essa responsabilidade existe. Mas me sinto ainda mais preparado para esse momento. Por tudo o que vivi esse tempo fora. Não que eu deixei de dar valor. Mas a gente acaba dando valores para muita coisa quando está longe e distante” iniciou.

“O torcedor vai querer gols, assistencia e vitórias. Mas hoje faço parte do processo aqui. Estou me adaptando por ter ficado dois anos na Arábia Saudita. Mas agora é trabalhar, não tem muito o que falar. Entender o mais rápido possível que o Léo (Condé) espera e a metodologia, para o mais rápido possível eu me entrosar com os jogadores porque praticamente 90% é novo pra mim.

Rivalidade com o Fortaleza

De volta ao Vozão, Vina foi questionado sobre reencontrar um velho conhecido: o Fortaleza. Disse que gosta dessa rivalidade, que respeita o rival e espera estar em campo no Clássico-Rei do segundo turno do Brasileirão.

“Sempre deixei claro que gosto disso (a rivalidade). E estava com saudade. Claro, sempre falei que respeito o time Fortaleza, mas represento o Ceará, que é o que torcedor espera de mim dentro de campo. Eu acho que isso nos clássicos, principalmente, eu ganhei muito o torcedor por isso. Clássico é um jogo diferente. E eu gosto de jogar esses jogos porque amo futebol. Essa rivalidade vai continuar. A gente sabe que tem mais um Clássico-Rei esse ano. Até lá vou estar jogando. Mas tenho que estar ainda mais preparado porque sei que é um jogo especial”, contou.

Vai usar a camisa 29?

Vina também foi questionado se voltará a usar a camisa 29, que acabou ficando como marca dele pelo clube. Atualmente o número é usado por Bruno Tubarão. E o meia afirmou que ainda não sabe se voltará a usar a numeração.

“Na questão da (camisa) 29, o Bruno Tubarão é um cara do clube, que escolheu esse número pelo aniversário do filho dele. E nessa questão, como conversei aqui, estou muito tranquilo. Não sei se vai ser a 29 ou não. Independente se for, vou querer estar em campo representando o Ceará”, concluiu.

Vina - Aeroporto - Ceará

Foto: Felipe Santos/Ceará SC

Veja outras respostas de Vina

O que esperar do jogador

“O que posso falar para o torcedor do Ceará é que não vai faltar comprometimento e respeito. A gente sabe que tecnicamente um dia talvez você não vai estar no melhor momento. A gente sabe que a carreira de um jogador vive de altos e baixos.

Óbvio que quanto mais poder minimizar o baixo, é melhor. E se faz como? Trabalhando no dia a dia, nos treinamento e se doando ao máximo. Obviamente que fiquei dois anos fora, mas minha carreira toda foi aqui. Óbvio que exige adaptação, mas conheço e sei como funciona a Série A. É me preparar”.

Frio na barriga

“O voo de São Paulo para cá parecia que não chegava nunca. Eu sou um pouco ansioso, então foi um pouco complicado. Até mesmo aqui esse momento. Acho que fazia dois anos e meio que não dava entrevista. Até aqui agora a pouco o friozinho na barriga exista. E isso que é motivante no futebol.

Frio na barriga e essa alegria de poder estar podendo realizar um sonho meu e da minha família em ser jogador de futebol. Não só eu, mas minha familia toda está feliz com esse momento, vendo esse carinho que a tocida do Ceará tem por mim. Fica gravado. Mas a partir de agora é a continuação de uma história. E espero que lá na frente essa história seja positiva”.

Lição de 2022 para agora

“O que tenho para falar é que voltei para casa, mas muita coisa mudou internamente. Muito devido a essas pessoas que estão ao meu lado. E isso já faz ser diferente de 2022. Isso é o maior aprendizado que a gente pode ter. Hoje temos pessoas que estão vivendo essa parte acima de nós jogadores, que realmente estão com o pesnsamento de colocar o Ceará no mais alto nível.

Voltar a disputar uma Sul-Americana e, por que não, uma Libertadores? A gente sabe que nosso torcedor também quer e merece. E tenho certeza que muito em breve estaremos disputando essa competição. É dificil, mas é uma das coisas que vim para cá, e sou um cara motivado a desafios. Mas claro com os pés no chão.

A gente sabe que muita coisa mudou, mas a primeira meta, muito do que penso e da experiência em Séria A, é os 45 pontos e a permanência na Série A”.

Ceará bateu o Fluminense no Castelão

Foto: Felipe Santos/Ceará SC

Papo com Pedro Raul e os jogadores

“Tive uma pequena conversa com todos os jogadores para ir conhecendo. Chego para somar. Não quero tirar o lugar de ninguém. Venho para somar. Sei que da parte externa se escuta muita coisa. Obviamente se essa dupla (Vina e Pedro Raul) der certo vai ser bom para todo mundo, mas são 11 que estão dentro de campo.

É um grupo. Chego para somar e ajudar todos meus companheiros. Tive uma conversa um pouco maior com, que no meu modo de ver, é diferente, que é o Mugni. Meu deu muita alegria. Vi que ele falou que a gente pode jogar junto. Isso obviamente é muito mais do Condé do que de nós. Mas realmente chego para somar com os jogadores que estão bem e elevar o nível de cada um.

Sou um cara que gosto de treinar e sou autocritico. Sou muito competivitido, de estar vencendo e fazendo história. Assim como foi em 2020 que não fiz sozinho. Sempre deixei claro que quando tem algum grupo qualificado, se não fosse o grupo, não teria conseguido”.

 

 

 

 

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