O Ceará somou quatro pontos contra os três primeiros colocados do Brasileirão
O Ceará enfrentou, em sequência, os três primeiros colocados do Brasileirão nas últimas três rodadas da competição: Cruzeiro (2º), Flamengo (1º) e Palmeiras (3º). Neste período, o time conquistou uma vitória, um empate e uma derrota, nesta ordem. Após o revés para o Verdão, neste domingo (10), o técnico Léo Condé avaliou o saldo da sua equipe como positivo em função do desempenho apresentado dentro de campo.
“A gente sabia que essa reta final seria pesadíssima, contra grandes adversários. Nesse momento são os três postulantes ao título do Brasileiro. E o Ceará acho que sai com o saldo positivo. Mais do que os quatro pontos, é no sentido da forma que a equipe jogou. Acredito que se a gente conseguir jogar o segundo turno, da maneira que jogamos esses três jogos, a gente tem grande possibilidade de alcançar os nossos objetivos dentro do Campeonato Brasileiro”, avaliou.
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A derrota para o Palmeiras ficou marcada, também, por algumas decisões polêmicas da arbitragem. Com relação ao pênalti que originou o primeiro gol dos paulistas, Condé assumiu que foi bem marcado, mas ponderou que lances como esse são confusos já que nem sempre são marcados. Já sobre o tento anulado de Aylon, o comandante ficou em dúvida sobre a irregularidade do atacante.
“Eu acho que o pênalti, de uma certa forma, foi. Estava com o braço ampliado. Mas tem jogo que marca, tem jogo que não marca. É sempre muito confuso esse tipo de lance, porque o jogador estava em um movimento natural. A gente viu no mundial um lance muito parecido que o árbitro não marcou. Sobre o lance do impedimento, acho que ano que vem vai ser mais preciso. Vai trazer uma nova tecnologia, porque esse lance muito ajustado a gente sempre fica se questionando. Mas acho que de um modo geral a gente não pode transferir o resultado para a arbitragem”, disse.
A torcida do Alvinegro de Porangabuçu vive a grande expectativa de ver Vina em campo. Léo Condé, no entanto, afirmou que o clube levará um certo cuidado com o atleta, uma vez que o mesmo vem de dois meses sem disputar uma partida oficial, além de que o futebol em que estava atuando tem características diferentes do brasileiro.
“Em relação ao Vina, ele chegou aqui um pouco abaixo fisicamente, o que era normal. Dois meses praticamente sem jogar, um futebol (Arábia) com uma característica um pouco diferente do nosso. Vai levar um certo tempo para a gente colocar ele em boas condições. A gente não pode expor ele ainda não estando no mínimo de condição física para jogar, porque a tendência é sofrer uma lesão ou não conseguir acompanhar o ritmo acelerado”, concluiu.

Foto: reprodução/TV Vozão
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