Volante tricolor fica de fora das finais da Copa do Nordeste
Convocado para a Seleção Brasileira, o volante Jean Lucas, do Bahia, se apresentou com o grupo nesta segunda-feira (1). Em entrevista à CBF TV, o jogador falou sobre a trajetória de dificuldades até se consolidar como jogador profissional e fez questão de exaltar a importância da equipe baiana em seu retorno à Canarinha – já que em 2019 esteve na preparação para as Olimpíadas.
“Meu pai estava disposto a trabalhar com qualquer coisinha para realizar o meu sonho de ser jogador. Na época, eu estava no Nova Iguaçu e tinha um cara que me pegava em Campo Grande, me levava para Nova Iguaçu e tínhamos que pagar R$ 150 por mês. Na maioria das vezes, meu pai não tinha dinheiro, ficava devendo e deixava para depois, aí eu falei: ‘Deixa, a gente vai se virar aqui, eu vou sozinho’”, disse.
“O Bahia abriu as portas para mim no ano passado. Conversei com o professor Rogério Ceni antes de ir e ele falou que eu ia ajudar muito e fazer muitos gols com ele, e ele disse que iria me ajudar também e que iam montar um elenco para brigar no Campeonato Brasileiro. Tenho uma eterna gratidão ao Bahia, obrigado por tudo. Vou ser eternamente grato por tudo. Se hoje cheguei aqui, foi por conta do Bahia”, acrescentou.

Rafael Ribeiro/CBF
Jean rasga elogios a Ancelotti
Sobre a possibilidade de ser orientado pelo italiano Carlo Ancelotti, Jean não escondeu a felicidade. Após citar a importância de Ceni na sua trajetória desde que desembarcou em Salvador, no Esquadrão, o jogador se mostrou ansioso para trabalhar com o atual treinador da Canarinha.
“Nem nos meus melhores sonhos eu ia imaginar isso. Para mim, ele é o maior treinador da história, que conquistou grandes coisas e treinou o melhor clube do mundo. É uma honra estar aqui tendo essa experiência com ele, já tive o primeiro contato hoje. Ele conversou comigo, me perguntou como eu estava. Só tenho a aprender e crescer com ele. É um excelente treinador e acho que vai me ajudar muito”, destacou.
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