Ex-mandatária concede entrevista coletiva na tarde desta terça (2) para dar sua versão da história
O rebaixamento do CSA para a Série D segue se desdobrando. Desta vez, fora das quatro linhas: sob a justificativa de gestão temerária, a presidente Mirian Monte foi afastada do cargo após reunião do Conselho Deliberativo. Clauwerney Ferreira, então líder do órgão, assume como mandatário interino até a realização do próximo pleito, que deve acontecer em até dois meses. A informação, antecipada no Globoesporte, foi confirmada pelo NE45.
A reunião extraordinária foi convocada na última semana, com o objetivo de avaliar decisões da diretoria executiva. Entre os tópicos, três se destacaram: supostos atos praticados pela diretoria executiva contra o patrimônio do clube; solicitações não atendidas de entrega de informações; e eventuais práticas de gestão que vão contra o Estatuto social do clube, Lei Geral do Esporte e Lei Pelé.

Mirian Monte deixa cargo após afastamento. Foto: Morgana Oliveira/Ascom CSA
Os bastidores do CSA
Boa parte da queda de rendimento do Azulão que se viu dentro das quatro linhas foi reflexo dos bastidores. Em meio a uma temporada de sucesso nas Copas e bom começo de Brasileiro, o time não resistiu aos problemas. Na área técnica, Higo Magalhães, atual treinador, encarou uma demissão que durou 14 dias.
Na volta, quando substituiu Márcio Fernandes, a presidente Mirian Monte admitiu ter errado na decisão de romper com o treinador. Naquele contexto, o departamento de futebol perdeu Luciano Lessa, então superintendente, que alegou não ter sido consultado sobre o retorno de Higo. O cargo ficou nas mãos do vice-presidente Robson Rodas.
Agora, o cenário é de mudanças bruscas. Além de Mirian, os membros da agora antiga diretoria também foram afastados. Caso do executivo de futebol Jadson Oliveira, por exemplo, que em contato com o NE45 afirmou que não podia mais falar em nome do CSA.
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