Azulão não joga mais em 2025, mas tem pendências para resolver antes de projetar o próximo ano
A temporada dentro de campo acabou para o CSA. E, fora das quatro linhas, o clube tenta equilibrar a ebulição dos bastidores políticos com as mudanças numerosas no elenco após a queda para a Série D. Até o momento, 11 jogadores deixaram o grupo, sendo seis deles com destinos confirmados para os próximos meses.
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Além do lateral-esquerdo Enzo, emprestado ao Grêmio para a disputa da Série A – com possibilidades de extensão de vínculo e até compra -, o meia Brayann e o goleiro Georgemy acertaram idas para Goiás e Criciúma, respectivamente, ambos na B. Já o zagueiro Betão e o atacante Guilherme Cachoeira vão vestir a camisa do Athletic.
Com exceção do arqueiro, o quinteto de linha foi titular ao longo da temporada azulina. Caso do zagueiro Islan, por exemplo, um dos cinco nomes com rescisão publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. O goleiro Paulo Vitor, os volantes Léo Costa e Nicola, e o atacante Marcelinho também tiveram desligamentos oficializados no site da entidade.

Enzo e Guilherme Cachoeira se despedem do clube. Crédito: Allan Max/CSA
Outro nome que deixou o grupo, esse de forma mais tímida, foi o atacante Adiel, que só disputou duas partidas com a camisa azulina. O jogador, que desembarcou no CSA no final do mês de julho, à época vindo do Pato Maringá, acertou ida para o Rio Branco-PR.
Os bastidores do CSA
Boa parte da queda de rendimento do Azulão que se viu dentro das quatro linhas foi reflexo dos bastidores. Em meio a uma temporada de sucesso nas Copas e bom começo de Brasileiro, o time não resistiu aos problemas. Na área técnica, Higo Magalhães, atual treinador, encarou uma demissão que durou 14 dias. Na oportunidade, foi substituído por Márcio Fernandes.
Na volta de Higo, duas semanas depois, a então presidente Mirian Monte admitiu ter errado na decisão de romper com o treinador. Naquele contexto, o departamento de futebol perdeu Luciano Lessa, então superintendente, que alegou não ter sido consultado sobre o retorno de Higo. O cargo ficou nas mãos do vice-presidente Robson Rodas.
Em desdobramentos mais recentes, Mirian foi afastada da liderança do executivo após reunião do Conselho Deliberativo azulino. A mandatária não participou do debate e só viria a se manifestar sobre as as acusações recebidas na tarde da última terça, em coletiva. Na fala, renunciou ao cargo da presidência e se defendeu.
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