Palermo foi apresentado pelo Fortaleza na tarde desta segunda-feira (8)

O Fortaleza apresentou, de maneira oficial, o técnico Martín Palermo à imprensa no início da tarde desta segunda-feira (8). Durante a coletiva, o comandante argentino revelou ter conversado com Juan Pablo Vojvoda, ex-treinador do Leão do Pici, para conhecer mais do futebol brasileiro e do próprio clube. Além disso, explicou o motivo para ter aceitado vir para o projeto encabeçado por Marcelo Paz, CEO da SAF. 

“Eu gosto de desafios. Se eu vim para cá, é porque falei muito com Juan Pablo. Para conhecer melhor o futebol brasileiro, eu conversei com Vojvoda quando outro clube estava interessado em mim, e também pudemos falar sobre o Fortaleza. É um clube (Fortaleza) que cresceu muito. Eu gosto dos grandes desafios. Esse momento nós podemos reverter com o plantel que há aqui, com a torcida”, afirmou. 

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Palermo ressaltou a importância da partida do próximo sábado (13) para o ânimo do elenco. Um triunfo sobre o Vitória, na Arena Castelão, será fundamental para gerar confiança nos atletas, que apesar de afetados, mostraram grande entusiasmo e comprometimento para reverter o cenário negativo, disse o técnico. 

“Temos que conseguir os três pontos sábado. Esse é o mais importante para gerar confiança dentro do grupo, que certamente está afetado, mas que nestes dois dias me mostraram que estão entusiasmados, com gana de poder reverter a situação. A única maneira é confiar, crer que é um momento passageiro. Temos que ser cautelosos. Não temos que pensar mais adiante. É seguir somando pontos, partida a partida. O grupo está unido. No vestiário senti um ambiente muito quente, familiar, com atletas que sinto que estão muito comprometidos”, frisou. 

Com relação a parte tática, Palermo disse que costuma montar suas equipes baseadas nas características dos jogadores. Além disso, explicou que prefere manter uma base sólida e evita fazer muitas alterações de uma partida para outra. Também comentou sobre a parte defensiva, que costuma ser uma prioridade dos seus times. 

“Eu gosto de manter um fixo, baseado também nos jogadores que vou conhecendo. Implemento os sistemas segundo as características. Tem muitos jogadores e a diversidade de possibilidades existe. Agora, não me agrada mudar muito de uma partida para outra. Gosto de firmar uma estrutura fixa de equipe e colocar no campo os 11 jogadores que têm as melhores condições. Temos que estar 100%. Minha característica é priorizar que as equipes sejam fortes defensivamente, para depois criar uma ideia e proposta de jogo”, concluiu.  

Foto: Mateus Lotif/FEC