Treinador foi apresentado nesta quinta-feira (25)
O Vitória apresentou, nesta quinta-feira (25), o seu novo treinador. Jair Ventura chega ao Leão da Barra após deixar o Avaí, onde disputava a Série B do Campeonato Brasileiro. Apresentado ao lado de seus assistentes, Emílio Faro e Antônio Macêdo, o carioca de 46 anos pregou cautela e evitou o rótulo de “salvador da pátria”.
“Não sou salvador da pátria. Os protagonistas são os atletas. Somos uma pequena peça dentro dessa máquina chamada Vitória. Venho motivado. Gosto de grandes jogos e desafios. Rebaixamento é marca negativa na carreira de todos. O Vitória ir para a Série B é muito ruim na carreira deles (jogadores).”
Em outro momento, Jair fez um apelo para a torcida do Leão da Barra, pedindo o apoio incondicional até o final do campeonato.
Que acreditem na gente. Precisamos muito de vocês, que venham e façam a sua parte. Vamos extrair o máximo para ter uma equipe competitiva. Sem eles não vai ser possível. Que deem um voto de confiança. A gente vai dar a vida aqui.

Jair Ventura é apresentado no Vitória – Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Outras perguntas
Forma de jogo
“Meu modelo de jogo varia com o elenco. A gente vai analisar as características. Temos jogos e jogos, estratégias diferentes e da condição do jogo. Se toma gol cedo, vai para cima. De repente usar mais a transição em jogo fora. Tem as variáveis. Não se prendam a uma maneira de jogar.”
Quarto treinador no ano
“Quando acontecem muitas mudanças, o jogador fica sem saber o que fazer. Que a gente não possa passar muita informação e ficar congelando na cabeça dos atletas. Vamos ter uma parada na frente que vai dar um tempo maior”.
Time para estreia
“A gente não passa o time não é por causa de vocês (imprensa). Se a gente passasse e o Mano (Menezes) não soubesse, passaria. Se eu falar, ele vai montar o time dele de acordo. A minha ideia é passar a surpresa para o adversário. A gente tenta surpreender de alguma maneira. Possa ser que tenha manutenção do 4-3-3, mas o Mano não vai saber.”
Problemas do Vitória
Seria pouco inteligente chegar aqui e mostrar pontos fracos. A gente não vai caçar vilão ou setores. Vamos trabalhar para melhorar como um todo. Seria incoerente chegar aqui e falar dos jogos passados e identificar defeitos no trabalho de outros treinadores. Não gostaria que fizessem comigo. São bons treinadores que passaram. Temos que aproveitar também o que foi bom, mas também não vou falar.”
Relação com o pai
“Meu pai é tudo para mim, exemplo de homem, caráter, conduta, valores. A gente pode sair porque a bola não entrou, mas não por falta de trabalho. A conduta é inegociável. Não é por falta de trabalho ou gestão.”
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