Treinador tricolor viu erros do árbitro em lances decisivos para o revés no Rio de Janeiro

O Bahia não fez um bom primeiro tempo, esbarrou em expulsão e foi derrotado pelo Botafogo fora de casa. Após a partida, o técnico Rogério Ceni reconheceu que a equipe não conseguiu desempenhar o futebol esperado, mas não deixou de tecer críticas à arbitragem. Em desabado, o comandante tricolor listou erros e avaliou que a condução influenciou no resultado negativo.

“Não consigo entender por que a gente não conseguiu competir igual ao último jogo. Pegamos o Palmeiras, que é o time que mais compete no Brasil e jogamos, pelo menos, de igual para igual… Mas não conseguimos jogar 50%, na parte competitiva, daquilo que nós fomos. Por isso, no primeiro tempo, vem um resultado ruim. Ainda tivemos as lesões, as mexidas obrigatórias”, iniciou.

“Na volta do intervalo, infelizmente tomamos o gol. Em um lance que, para mim, houve falta no lance do Arias. O jogador cai em cima da perna dele e impede que intercepte a jogada. No Sanabria, você pode não achar que foi pênalti, mas há um toque. O contato é do jogo e por isso não deveria existir o segundo cartão. Mas isso da arbitragem a gente já estamos acostumados. É um padrão que a gente sabe”, completou.

Rogério Ceni, técnico do Bahia. Crédito: Reprodução/TV Bahêa

Ceni também avaliou as mudanças que precisou fazer no Bahia ao longo do confronto. Além da expulsão de Sanabria, o lateral-esquerdo Juba se machucou ainda no primeiro tempo e precisou deixar o gramado, dando lugar para o jovem Zé Guilherme. Cenário que se somou à saída do zagueiro Ramos Mingo, que se queixou de dores musculares.