O dirigente foi submetido a uma cirurgia cardiológica e precisará de 90 dias para se restabelecer
O Náutico já está se organizando para a temporada de 2026 e terá mudanças entre seus dirigentes. Além da não permanência da vice-presidente executiva Tatiana Roma, outra mudança será a saída de Eduardo Granja da vice-presidência de futebol do clube. O dirigente ficará no cargo até concluir a transição para a próxima diretoria. A informação foi antecipada pelo GE e confirmada pelo NE45.
Em contato com o NE45, Eduardo Granja explicou que foi submetido a uma cirurgia cardiológica e precisará de 90 dias para se restabelecer. Segundo ele, não podendo deixar o Náutico tanto tempo sem um dirigente, ainda mais com o Timbu em preparação para a próxima temporada, abrirá espaço para a chegada de um novo nome para a função.
“Eu tive uma conversa com o presidente na terça-feira, logo na reapresentação após o acesso, e já era do conhecimento de todos que eu tinha que fazer uma parada de licença médica por conta de alguns problemas de saúde de ordem cardiológica. E me submeti inclusive, a uma cirurgia nesta segunda-feira”, iniciou.
“Então irei demandar uns 90 dias até estar plenamente restabelecido e o Náutico não pode esperar. Tem todo um trabalho de transição, de montagem de elenco para a próxima temporada, toda uma preparação para um ano importante e eu não poderia ser, de alguma forma, obstáculo para a construção de um trabalho novo”.
“Então eu deixei o presidente bem à vontade, acertamos esse momento de licença médica, depois eu sigo contribuindo com esse processo de transição, mas em 2026 eu estarei passando o bastão”, completou Eduardo Granja.

Foto: Gabriel França / CNC
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O dirigente iniciará a transição nesta segunda-feira (27). Inclusive, esta não é a primeira vez que ele se afasta das atividades do clube por problemas de saúde. Em junho deste ano, precisou ser socorrido após passar mal e ficou internado por seis dias.
Eduardo Granja começou no Náutico exercendo uma função de gestão no Departamento de Futebol. O dirigente fazia parte da administração do presidente Bruno Becker.
A sua gestão chegou a ser bastante criticada pela péssima fase que Timbu vinha enfrentando e a montagem do elenco, refletida nos resultados ruins do clube em 2024 e no primeiro semestre de 2025.

Foto: Gabriel França / CNC







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