Jogador é um dos alvos de investigação na Operação Penalidade Máxima
A defesa do lateral-esquerdo Igor Cariús, do Sport, pediu a impugnação e o arquivamento da denúncia ofertada pelo Ministério Público de Goiás, com a Operação Penalidade Máxima, que apura supostas manipulações em jogos das Séries A e B em 2022, quando o atleta estava no Cuiabá – as partidas investigadas são referentes ao período em que ele esteve no Dourado, ou seja, antes de ele chegar no Rubro-negro.
Igor Cariús é um dos 16 atletas do futebol brasileiro investigados na Operação Penalidade Máxima, através do Ministério Público de Goiás.
Em nota, a defesa do jogador, assinada pelo advogado Ademar Rigueira Neto, alega que a denúncia feita pelo MP de Goiás “é superficial”. Além disso, o comunicado reitera a confiança no jogador e revela que, na última segunda-feira, solicitou a impugnação e o arquivamento da denúncia.
“A denúncia é superficial, por se basear apenas em descontextualizados printscreens de redes sociais, cujo conteúdo não serve como prova válida a justificar a participação de Cariús em qualquer esquema de manipulação de resultados esportivos, muito menos a configuração do delito descrito no art. 41-C do Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/2003)”, diz trecho.
“Confiante na inocência do atleta, na data de ontem, a defesa impugnou judicialmente e requereu o arquivamento da denúncia. A petição aponta a inépcia e a falta de justa causa da acusação, por não descrever adequadamente os fatos e se utilizar de documentos inválidos”, afirma outro trecho da nota.

Dessa vez, o Ministério Público de Goiás investiga Igor Cariús pela partida entre Ceará e Cuiabá, válida pela 32ª rodada do Brasileirão. Conforme cita o MP-GO, o atleta teria recebido R$ 5 mil para tomar um cartão amarelo, o que acabou se concretizando na partida. O valor total não foi divulgado.
“A vantagem consistiu na promessa de pagamento em montante total ainda não precisado, porém certo que R$ 5.000,00 (cinco mil reais) foram efetivamente entregues a Igor Aquino da Silva antes mesmo da realização do jogo, para que Igor Cariús, jogador do Cuiabá, fosse punido com cartão amarelo na partida, o que foi efetivamente providenciado pelo jogador”.
Antes, Igor Cariús estava sendo investigado pela partida entre Cuiabá e Palmeiras, válida pela 36ª rodada do Brasileirão. Na ocasião, segundo disse o Ministério Público de Goiás, a promessa era para tomar um cartão amarelo por R$ 60 mil. O jogador, no entanto, não foi punido na partida.
Na ocasião, o Sport se colocou à disposição para que os fatos fossem apurados, mas destacou a confiança no atleta e que ele tem “conduta exemplar no dia a dia.
A nota da defesa de Igor Cariús, lateral do Sport
O escritório Rigueira, Amorim, Caribé, Caúla e Leitão – Advocacia Criminal, à frente da defesa de Igor Aquino da Silva (Igor Carius), repudia a vinculação do atleta na recente operação denominada “Penalidade Máxima II” e sua precipitada inclusão na denúncia ofertada pelo Ministério Público de Goiás, no último dia 05 de maio.
A denúncia é superficial, por se basear apenas em descontextualizados printscreens de redes sociais, cujo conteúdo não serve como prova válida a justificar a participação de Cariús em qualquer esquema de manipulação de resultados esportivos, muito menos a configuração do delito descrito no art. 41-C do Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/2003). Confiante na inocência do atleta, na data de ontem, a defesa impugnou judicialmente e requereu o arquivamento da denúncia. A petição aponta a inépcia e a falta de justa causa da acusação, por não descrever adequadamente os fatos e se utilizar de documentos inválidos.
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