Estádio em Punta Del Este se tornou casa da final da Sul-Americana apenas 43 dias antes do embate entre Fortaleza e LDU
Punta Del Este (URU) – Alvo de polêmicas e reclamações, o estádio Domingo Burgueño abriu suas portas pela primeira vez na última quinta-feira para receber as delegações do Fortaleza e da LDU, além da imprensa credenciada na cobertura do evento. O modesto estádio de Maldonado transformou-se em sede da final da Sul-Americana apenas 43 dias antes da partida – em uma decisão da Conmebol, que desconsiderou seu próprio processo de licitação e, de última hora, tirou o jogo do clássico Centenário de Montevidéu.
A repercussão imediata foi a pior possível, inclusive com a ampla repercussão de vídeos e fotos com as imagens divulgadas do estádio naquele momento. Na contramão das críticas, a Conmebol garantiu que haveria tempo suficiente para entregar um palco condizente com o peso de uma final. E, quarenta dias depois, é possível dizer que a promessa foi cumprida na medida do possível. Ou pelo menos está sendo, já que os últimos ajustes ainda estão sendo feitos dentro e fora do estádio. Mas – que fique claro – estamos diante de uma estrutura e em um cenário muito distante dos estádios que são disputados as maiores partidas do continente.
Não havia mágica, margem de tempo, de investimento e nem mesmo necessidade para uma grande reforma. Ajustes urgentes e uma “mão de tinta” foram suficientes para, ao menos, criar um ambiente em condições de receber a todos com conforto, segurança e em uma atmosfera digna de uma decisão.
O gramado, sem dúvida, alcançou o nível ideal. Está impecável. As arquibancadas estão limpas e com uma pintura cinza básica. Um grande telão de LED foi instalado por trás da arquibancada onde ficará a torcida equatoriana. No lado das cadeiras, ainda existiam assentos sendo instalados e pintados na tarde desta sexta-feira. Do lado de fora do Domingo Burgueño, o trabalho de ativações (portais, adesivações, etc) continuava intenso justamente para transformar a primeira impressão dos que chegam ao estádio. Uma corrida contra o tempo. Que já foi de 43 dias, de 48 horas e que, inevitavelmente, entrou nas últimas 24 horas.
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