Odebrecht foi condenada a pagar ao Timbu pela rescisão do contrato da Arena
O Náutico informou, nesta quinta-feira (28), que deu entrada na execução de sentença para receber o valor da rescisão de contrato com o Consórcio Arena de Pernambuco, administrado pela Odebrecht. O processo já foi transitado em julgado e o clube receberá uma indenização pelo fim do vínculo.
O valor em execução está em R$ 19.453.818,97. Além disso, o clube tenta incluir a reforma dos Aflitos, que custou R$ 6 milhões. Desta forma, o total pode chegar a R$ 25,5 milhões. O clube teve de voltar a jogar em seu estádio por conta da rescisão do contrato com a Arena.
O Consórcio foi intimado, em novembro, a realizar o pagamento. Porém, ainda não foi feito. Caso não quite a dívida, a Odebrecht terá bens penhorados.
Entenda o caso

O imbróglio se dá em razão de uma ação indenizatória movida pelo Náutico contra o grupo que administrava a Arena de Pernambuco. O clube alega quebra unilateral de contrato. A parceria, firmada em outubro de 2011, definia que o Timbu mandaria seus jogos na Arena por 30 anos, a partir de julho de 2013.
A princípio, o acordo indicava um aporte mensal de R$ 350 mil – ou R$ 500 mil se estivesse na Série A – ao clube. Mas o negócio não andou como esperado. Isso porque, em 2016, a empresa rescindiu o contrato e, de acordo com versão dos alvirrubros, deixou de realizar os pagamentos propostos desde agosto de 2015.
Confira abaixo a nota divulgada pelo Náutico:
O Clube Náutico Capibaribe, por dever de transparência com os seus torcedores e associados, informa que iniciou a execução da sentença parcial arbitral transitada em julgado que condenou o Consórcio Arena Pernambuco ao pagamento de indenização ao clube alvirrubro. Esta indenização é relativa a multa determinada em contrato firmado entre as partes e em razão da rescisão do mesmo.
O Consórcio Arena Pernambuco foi intimado, no mês passado, a fazer o referido pagamento. Os custos da reforma dos aflitos, realizada em 2018, também foram apurados em perícia e serão objeto de decisão final na arbitragem.
O valor a ser recebido, inclusive, é uma das garantias da recuperação judicial do Clube Náutico Capibaribe. A outra garantia da RJ é oriunda do acordo selado entre o Náutico e o Grupo Mateus.
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