Treinador admitiu primeiro tempo ruim do Leão, mas ajustes no intervalo elevaram a atuação da equipe, assim como as substituições
O empate do Sport em 1 x 1 contra o Santa Cruz, no Arruda, mostrou poder de reação do Rubro-negro fora de casa. Depois de um primeiro tempo ruim e lento, o time cresceu de produção na segunda etapa e, na visão do técnico Mariano Soso, merecia a vitória no Clássico das Multidões.
Ele citou também o cansaço da equipe por ter jogado no meio de semana, mas que o Sport se adaptou a essa condição e fez por onde conquistar um resultado melhor na casa do rival.
“Foi um jogo muito perto do jogo anterior, mas nos ajustamos e temos capacidade de adaptação. Enfrentamos uma equipe mais descansada, mas isso não justifica o primeiro tempo. Como responsável do plano de jogo, (o time) não foi efetivo”, iniciou Soso.
“Mas destaco, principalmente, a mudança na segunda etapa. A mudança de atitude, personalidade e, principalmente, de jogo. Fomos amplamente superiores ao adversário, mas não pudemos traduzir a produção do jogo em resultado. Mas acho que hoje o Sport mereceu a vitória“, acrescentou.

Mesmo com um primeiro tempo morno da equipe, onde encontrou dificuldades para acelerar o ritmo e criar espaços na defesa do Santa Cruz, Soso disse que não faltou intensidade para o Sport. Na visão dele, o time precisava de alguns ajustes e se impor, além de sustentar esse padrão para a etapa final.
“Não acho (que faltou intensidade ao time). No primeiro tempo, falei com os jogadores sobre responsabilidade e consciência de que nós poderíamos fazer nosso jogo. Mas valorizo o segundo tempo, com muita intensidade, principalmente na circulação da bola”, argumentou.
“A equipe continuou com um comportamento sustentável, independente do apagão. A equipe teve êxito e levou a sério. O adversário esteve perto do gol, mas depois do apagão sustentamos o comportamento. Isso é importante e celebramos em partes, pelas mudanças, melhoras na atitude do jogo”, explicou o técnico do Sport.

Barletta iniciando na reserva do Sport
O treinador leonino também explicou a opção por ter Chrystian Barletta no banco de reservas, sendo acionado somente no segundo tempo. Em compensação, o uruguaio Fabricio Domínguez entrou no meio-campo, com Lucas Lima caindo pela ponta-direita. Soso elogiou a entrada dos atletas no segundo tempo, além de Barletta, e vê que “elevaram a competição” em campo.
“O Barletta é um jogador com uma boa adaptação, mas interpretei que Domínguez poderia jogar ao lado de Felipe, e Lucas Lima poderia fazer um trabalho de falso extremo. Então houve muita perseguição (da marcação) do adversário, muitos espaços, com exceção nos extremos. Os jogadores estavam muito bem, entraram e elevaram a competição dentro de campo, e isso foi muito importante para o Sport”, encerrou.

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