Hoje no Paysandu, atacante detonou atitude da direção alvinegra em 2023 e decepção vivida no clube
O atacante Nicolas, que defendeu o Ceará em 2023, teve uma passagem bastante apagada pelo clube. Foram 31 jogos, apenas três gols marcados e uma saída em comum acordo, rescindindo o contrato, para se transferir ao Paysandu. Ao relembrar o ano passado, o jogador falou que se arrepende de ter defendido o Vozão.
Nicolas falou em entrevista ao Esporte na Band que o Ceará é um “lugar extremamente desorganizado” e “sem convicção”. Além disso, afirmou que quem estava de frente (neste caso, o presidente João Paulo Silva) “não resolvia nada”.
Eu me arrependo muito. Fui para um lugar extremamente desorganizado, sem convicção naquilo que queria. Eles queriam que todos resolvessem o problema, mas quem estava na frente de verdade não resolvia nada. Era muita troca e muita mudança, muita instabilidade da direção, por parte das comissões e por parte da torcida. Nem ela sabia o que queria”, disse.

Ceará com pretensões acima do esperado em 2023
O atacante também falou que o Alvinegro tinha o discurso de ser um dos favoritos para o acesso em 2023, por ter caído da Série A e ter maior poderio financeiro. Algo que, em campo, não se comprovou. Para Nicolas, o Ceará deveria ter sido mais realista sobre sua condição na temporada passada.
“Nós nos apontávamos como favoritos. Mas, em uma reunião, a gente falou ‘vamos parar de falar isso, olha o lugar da tabela, sem dúvidas não somos o melhor elenco’. Podemos ser no papel. Mas coletivamente não chega perto de ser melhor. Temos que brigar por outra coisa e sermos realistas”, encerrou.








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