Fortaleza bateu o CRB nos pênaltis e conquistou o tricampeonato do Nordestão
Determinante para a sequência de 2024. Assim o Podcast45 definiu a conquista do Fortaleza na Copa do Nordeste. Após insucessos recentes em disputas de pênaltis, o Leão do Pici superou o CRB na marca da cal e conquistou o tricampeonato no último domingo (9), no Rei Pelé.
Para Thiago Minhoca, a conquista era necessária por todo o contexto que o Tricolor teve no início de 2024, sobretudo por apresentações abaixo e a perda do hexacampeonato cearense para o Ceará.
“O Fortaleza sabe o que o CRB sentiu, ele sentiu isso meses atrás quando perdeu o título da Sul-Americana para a LDU. Então, o título é muito significativo por essa temporada que o Fortaleza tenta repetir e que não é fácil. E a conquista da Copa do Nordeste acaba sendo um fator determinante para a sequência da temporada, porque, caso perdesse esse título, o Fortaleza poderia ficar marcado como um time que já não é mais o mesmo, que o Vojvoda não vai conseguir tirar mais da equipe”, disse.
“Essa é uma final que o torcedor tem que comemorar. De fato, o que importa é o título, mas daqui para a frente o Fortaleza vai ter que fazer o algo a mais. Aliás, o que ele já vem fazendo, como na última quarta-feira (no jogo de ida da final da Copa do Nordeste. Quando você vê os 180 minutos, o Fortaleza foi a melhor equipe”, completou Thiago Minhoca.
Fred Figueiroa apontou, por outro lado, que a conquista do Nordeste pela terceira vez em seis anos é mais uma prova do reinado do Leão do Pici no futebol nordestino pelos feitos entre os trabalhos de Vojvoda e Rogério Ceni, e que deve ser usado de exemplo para outros clubes na região.
“Estamos diante do maior trabalho contínuo que o futebol do Nordeste já construiu de uma regularidade em altíssimo nível. São três títulos regionais, um G-4 na Série A, uma final da Sul-Americana, uma semifinal da Copa do Brasil, campanhas recorrentes entre os 10 primeiros da Série A, cinco títulos estaduais consecutivos. É um recorte impressionante e que tem um elo em cada passo”, afirmou o jornalista.
“Esse é um recorte que tem que ser valorizado, sem ficar colocando ‘mas’. ‘Mas jogou muito mal na volta’, ‘mas foi para as cordas’, ‘mas só fez oito pontos na fase de grupos’… Esses outros aspectos ficam no segundo prisma e esse primeiro prisma precisa ser colocado na estante da história de forma robusta, com reconhecimento, aplausos e como exemplo a ser seguido”, acrescentou.
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