Timbu tem apenas dois pontos de vantagem para o primeiro time dentro da zona de rebaixamento
O Náutico iniciou a Série C carregando um discurso uniforme do presidente ao centroavante: a de buscar o tão cobiçado acesso. Porém, após oito partidas do time na competição, o momento pede alerta ligado para o ‘fantasma’ da zona de rebaixamento, sobretudo após a derrota por 1 x 0 diante do Floresta, em casa, nessa segunda-feira. Um resultado que deixou o Timbu estagnado na crise e com oito pontos, dois a mais que o Caxias, que abre o Z-4.
O Náutico é o 13º da Série C e, embora possa parecer distante da zona de rebaixamento, tem apenas dois pontos de vantagem para o 17º e vive um momento de crise com resultados e atuações ruins. O Caxias, que é o primeiro da zona de rebaixamento, tem dois jogos a menos que o Timbu. Veja a tabela abaixo:
- Náutico – 13º lugar, com 8 pontos em 8 jogos
- Confiança – 14º lugar, com 8 pontos em 8 jogos
- Ferroviário – 15º lugar, com 7 pontos em 8 jogos
- Floresta – 16º lugar, com 6 pontos em 9 jogos
- Caxias – 17º lugar, com 6 pontos em 6 jogos
Neste cenário, portanto, o fantasma da zona de rebaixamento começa a surgir, uma vez que o time não corresponde com atuações e nem resultados. Após a partida contra o Floresta, no jogo que marcou a reestreia do técnico Bruno Pivetti, o treinador se disse indignado e assumiu a responsabilidade pelo derrota – mesmo com apenas um jogo.
Questionado se a briga do Náutico havia deixado de ser pelo G-8 e viraria pela permanência, o comandante alvirrubro disse que a próxima sequência de jogos vai definir o objetivo da equipe na temporada. O treinador, porém, se manteve confiante na classificação.
“Temos uma sequência que vai nos dizer em que lugar vamos chegar. A briga é fazer o nosso melhor jogo na segunda-feira. Vamos jogo a jogo, o Náutico merece estar entre os oito colocados para buscar o acesso. Vamos nos esforçar para buscar essa meta de curto prazo”, afirmou o comandante.

Se olharmos para 2022 e 2023, anos anteriores da Série C com o mesmo regulamento do atual, foram necessários 20 e 21 pontos, respectivamente, para escapar da queda.
O Altos-PI, 16º, fez 21 pontos em 2022, mas o Atlético-CE, o 17º, caiu com 19 – ou seja, 20 pontos salvariam o time piauiense. Já no ano passado o Figueirense terminou em 16º e somou 22 pontos, porém o Manaus foi rebaixado em 17º com 20.
Assim, tomando como base a pontuação de 21 pontos para dar uma margem maior de segurança, o Náutico teria que somar 13 pontos dos 33 que restam, o que dá um aproveitamento de 39,39%.
Para manter vivo o objetivo do acesso, porém, aí o aproveitamento vai ter que ser muito maior. Tomando como base a meta de 30 pontos para avançar para a próxima fase, o Náutico teria que somar mais 22 em 33 possíveis, o que dá cerca de 66,66%.
Em tese, para buscar os 30 pontos, o Náutico teria que vencer sete e empatar uma em 11 partidas que restam. Uma estatística que acende preocupação no clube, que não reage e acumula atuações e resultados ruins.
Próximo jogo do Náutico
O Náutico volta a campo na próxima segunda-feira (24), contra a Aparecidense, fora de casa, às 20h.







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