Caso seja punido, o Altos pode perder mando de campo ou pagar multa
No primeiro jogo das oitavas de final da Série D, o Altos perdeu para o Treze, por 1 x 0, no Estádio Lindolfo Monteiro. Na súmula da partida, o árbitro registrou uma confusão envolvendo ataques com rojões nas arquibancadas durante o primeiro tempo.
O árbitro Djonaltan Costa de Araújo, do Pará, não precisou interromper a partida, conforme descrito na súmula. Na parte de incidentes do jogo, ele falou sobre o momento da confusão.
“Informo que aos 48 minutos do primeiro tempo, foram arremessados fogos de artifício de fora do estádio, em direção a arquibancada onde se encontrava a torcida visitante, como também no campo de jogo. Convém informar, que não identificamos os autores do referido ato. Por fim, informamos que ninguém foi atingido por ocasião da referida situação”, descreveu.
Caso seja denunciado no STJD (Superior Tribunal de Justiça Despotivo), o Altos poderá perder mando de campo na Série D, caso continue na disputa este ano. Caso venha ser eliminado, o clube deve cumprir a pena no próximo ano.
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, o clube tem como obrigação “tomar providências capazes de prevenir e reprimir” o arremesso de objetos em campo ou nas arquibancadas. A multa pode variar em R$ 100 a 100.000.
Expulsão de Leandro do Altos
Pela primeira vez, a arbitragem de vídeo foi utilizada em uma partida no Piauí. No segundo tempo da partida, o VAR foi determinante na expulsão do zagueiro Leandro Amorim, do Altos.
Ele cometeu falta em Arthur Martins, do Treze e o juiz deu cartão amarelo. Mas o VAR solicitou a revisão para o cartão vermelho. Após assistir o lance, o árbitro confirmou a expulsão direta do zagueiro, que fica de fora do próximo jogo decisivo.
“Após a revisão da ara, o jogador foi culpado por conduta violenta, ao golpear com um soco nas costas do adversário com uso de força excessiva fora da disputa de bola”, descreveu Djonaltan.
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