Técnico revelou que a emoção tomou conta do vestiário depois da vitória sobre o Santos
Com uma vitória fora de casa sobre o campeão Santos, o CRB assegurou a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro. Graças, segundo Hélio dos Anjos, à personalidade do grupo regatiano. Para além da avaliação do jogo, o técnico evidenciou, na coletiva do último domingo (17), como os jogadores responderam bem à pressão na luta contra o rebaixamento.
“Acho que tudo conspirou ao nosso favor, principalmente pelo comportamento do grupo. Falo para eles (jogadores) desde que cheguei que a necessidade tem que trazer coragem, personalidade. Pressão é privilégio e nós optamos por mostrar que não podíamos deixar a pressão até a última partida. Nós tínhamos que vivenciar esse jogo, trabalhar, porque nada é impossível. O Santos, merecidamente, é o campeão, mas não é imbatível”, avaliou.
“Sempre tive muita confiança. Quando nós chegamos, o time tinha 89% de chance de cair e os jogadores não reclamaram de trabalho, nem de mudança, e deram a resposta. O jogo foi sublime, pela capacidade tática, física e mental”, acrescentou.
Hélio dos Anjos chegou ao clube no fim de setembro, quando o Galo da Pajuçara ocupava a 18ª posição da tabela, com 26 pontos ganhos e um jejum de 12 jogos sem vencer. No entanto, apesar da situação complicada que encontrou o CRB, o técnico fez questão de relembrar do trabalho sólido realizado durante 2024, principalmente sob o comando de Daniel Paulista.
“Quando eu cheguei, não encontrei terra arrasada, mas sim um trabalho sólido feitos pelos profissionais que aqui passam. Acho que Hélio dos Anjos colaborou muito pouco, temos que lembrar do trabalho brilhante que Daniel (Paulista) e sua comissão técnica fizeram no início da temporada”, explicou o treinador, que soma cinco vitórias, quatro derrotas e um empate.
Francisco Cedrim/CRB
Por fim, o técnico revelou que a emoção tomou conta do vestiário depois da vitória por 2 x 0 na Vila Belmiro: “Naturalmente (essa é uma vitória de importância histórica para o clube). Contra o Santos, eu confiei no trabalho. O vestiário foi emocionante, o choro foi intenso. Você ver um jogador de 33 anos, como o Saimon, chorando, o Falcão, um garoto com 26 anos, chorando, o nosso goleiro (Matheus Albino) chorando também, ver a emoção… A sobrecarga psicológica era muito grande, mas natural, pela grandeza do CRB e pelos problemas que tivemos durante a temporada”.
Próximo jogo do CRB
O Galo encerra a temporada na Rei Pelé, no domingo (24), às 18h30, diante do Operário.
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