O atleta,que se aposentou dos gramados aos 26 anos, já passou por ao menos sete cirurgias
Dentre os pedidos deferidos na decisão de primeira instancia, o Sport foi condenado a pagar uma pensão (dano material), no valor de R$ 4.619.160,00, em parcela única, por considerar o ex-atleta Everton Felipe total e permanentemente incapacitado para exercer as atividades de jogador profissional. O montante foi calculado com base na idade média em que a decisão considerou como o de encerramento da carreira de um jogador profissional de futebol, que seria de 35 anos.
A condenação também determina o pagamento de R$ 50 mil por danos morais, e ressarcimento de todas as despesas médicas comprovadas pelo jogador ao longo dos anos. Na soma geral, os valores podem chegar a aproximadamente R$ 6 milhões. O clube ainda pode recorrer das decisões.
O “Juvenil” também receberá uma indenização no valor de R$ 564.000,00 (quinhentos e sessenta e quatro mil reais), correspondente a um ano de salário, pois, segundo a decisão, a diretoria Rubro-negra não contratou um seguro acidente que é obrigatório, com base na Lei Pelé (Artigo 45 da Lei 9.615/1998).
Um dos pedidos foi a “perda de chance”, após o atleta receber uma proposta do Portimonense, de Portugal, e ter ficado na Ilha do Retiro com a promessa de renovação de contrato. Fato exposto pelo jogador em entrevistas e na web. Porém, o juiz indeferiu o pedido. Lembrando que o valor da causa, realizada na 9ª Vara do Trabalho do Recife, é de R$ 18.043.110,49.
Na última passagem, ele disputou 35 partidas, marcou um gol e deu uma assistência pelo Leão. Ao todo, são 156 jogos pelo Sport com nove gols anotados, durante os anos de 2014, 2016 a 2018, 2021 e 2022. O meia atuou também por Cruzeiro, São Paulo e Atlético-GO.
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