O Santa Cruz se despediu da Copa do Brasil apresentando, mais uma vez, um futebol nada inspirado. Precisando vencer para se garantir na terceira fase do torneio e embolsar uma quantia de R$ 1,7 milhão vital para os cofres do clube, o Tricolor, com gol de Maurício aos 20 minutos do segundo tempo, perdeu por 1 a 0 para o Cianorte, na noite desta terça-feira, e deu adeus à competição. A segunda eliminação em 10 dias.
Uma equação entre resultado e desempenho longe de ser solucionada e que aumenta ainda mais a pressão sobre o time, já que terá pela frente mais um confronto difícil no final do semana, o clássico contra o Náutico, no domingo, nos Aflitos. Sem chance para lamentar.
Recuado, sem a bola, mas sem levar sustos.. Até a expulsão de Augusto Potiguar
Mesmo com menor posse de bola durante todo o primeiro tempo, o Santa Cruz conseguiu segurar as poucas investidas do Cianorte que, nada criativo, apenas rondando a área mas sem fugir desse script, não deu muito trabalho para Jordan.
Não à toa, apesar de amplamente superior com a bola ao chão, o Leão do Vale só levou perigo mesmo em uma oportunidade – o Tricolor até que arriscou de fora da área com Madson, aos 8, passando rente à trave de Bruno, mas só -, e justamente após a expulsão de Augusto Potiguar, aos 31 minutos, depois do lateral direito deixar a mão no rosto de Grafite.
Em lance de fora da área, Calabrês encontrou espaço no meio de campo e finalizou forte, obrigando o goleiro do Santa Cruz mandar para a linha de fundo. Na sequência do escanteio, mais uma chance – esta, para fora. Rael pegou a sobra e finalizou forte, muito perto do gol coral.

Santa Cruz assusta no início, mas não resiste à pressão e leva
Na volta para o segundo tempo, o Santa Cruz assustou logo no início, aos quatro minutos, com Ítalo Melo, que acabara de substituir Karl. O zagueiro dominou no meio e arriscou de fora da área, passando muito perto do gol de Bruno. E aí veio o baque – já esperado, pelo volume de jogo que impôs o Cianorte.
Em jogada de bola parada, Rael bateu escanteio e Maurício subiu mais que toda a zaga tricolor para cabecear no canto, sem chances para Jordan, aos 20 minutos. Um placar justo, mas que poderia ter sido ainda maior se o Cianorte não tivesse pecado na hora de finalizar quando construiu outras oportunidades mais à frente. Sorte do time paranaense, que contou com a completa apatia do Santa Cruz, uma vez que em nenhum momento quis reagir para buscar o placar.
Ficha do jogo
Cianorte 1
Bruno, Michel, Doma, Maurício e Zé Vitor (Sávio); Rael, Grafite (Wilson Júnior) e Morelli; Pachu (Tales), Calabrês e Buba (Vítor Salvador). Técnico: João Burse.
Santa Cruz 0
Jordan, Augusto Potiguar, Célio Santos, Wiliam Alves e Alan Cardoso (Eduardo); Caetano (Ítalo Henrique), Karl (Ítalo Melo) e Derley (Marcos Vinícius); Chiquinho (Péricles), Madson e Pipico. Técnico: Roberto de Jesus.







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