Rubro-negro foca no Brasileiro, única competição que restou no calendário
Vaias e gritos de protesto. Esse foi o cenário do Barradão após a eliminação do Vitória para o Confiança na Copa do Nordeste. A equipe rubro-negra ficou pelo caminho e a situação do técnico Thiago Carpini se afunilou em relação à futuro. Em entrevista coletiva após tropeço, no entanto, o comandante afirmou que não vai jogar a toalha.
“Eu também estava no campo. É claro que o torcedor tem o direito dele. Eu sou o comandante, e o torcedor quer buscar um culpado. Eu tenho muita culpa e preciso assumi. Mas não existe chance de entregar o cargo. Vou seguir aqui, trabalhando, porque isso é a minha vida. Nada muda da minha parte”, disse.
“Não é vexatório só para o torcedor, para nós também. Talvez a derrota mais pesada que já tivemos aqui no Vitória. O mínimo que devemos é ter vergonha na cara, começando por mim, enquanto comandante… O dia que eu entender que não é mais o caminho todos vão saber. Eu tenho convicção no meu trabalho”, acrescentou.
Victor Ferreira/EC Vitória
Na análise do que viu em campo, Carpini reconheceu a partida ruim do time. Uma noite que, além do onze iniciais não terem desempenhado um bom futebol, os jogadores acionados ao decorrer dos 90 minutos também não conseguiram mudar o cenário do confronto.
“A gente fez um jogo abaixo do que quando paramos. Cometemos muitos erros. Sobre os reforços, a chegada do nosso diretor foi muito perto do fechamento da janela. E agora não adianta falar do Janderson, que era muito criticado por todos, ou do Mosquito, que foi embora. Tudo que aconteceu precisava acontecer. A gente tem que encontrar um caminho”, mirou.
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