Guilherme dos Anjos também contou um pouco ao NE45 como é estar a frente do Timbu
Pai e filho. Desde o início da carreira, em 2012, Guilherme dos Anjos trabalha ao lado do seu pai, o técnico Hélio dos Anjos. Com sua chegada ao Náutico não foi diferente, os dois continuaram dividindo experiências, tomadas de decisões, vitórias e derrotas. O auxiliar técnico conversou com o NE45 e contou como é a experiência e o que esses anos de trabalho ao lado do seu pai podem agregar pessoalmente na sua carreira.
“Pensando no mercado, eu tenho 36 anos de idade e 15 anos trabalhando apenas com profissionais, só trabalhei com a base na época em que estava estudando fisiologia em São Paulo. Acredito que essa seja uma das grandes vantagens de trabalhar com ele (Hélio dos Anjos). O ônus do trabalho foi a dificuldade de adaptação, das pessoas entenderem e respeitarem, eu ter que me preparar para mostrar para as pessoas que eu tinha capacidade de estar ali e assumir as funções. Hoje está muito mais aceitável isso dentro do mercado por causa do tempo e por eu, naturalmente ter mostrado capacidade”, iniciou.
“Mas tem um bônus muito grande que eu acho que eu saio na frente assim como vários profissionais com a minha característica, que é eu estar com uma bagagem do profissional muito grande, para em um momento em que eu resolver me tornar treinador, eu está com quase 20 anos, talvez, de experiência em grupos de trabalho profissionais e experiência de comando”, destacou Guilherme dos Anjos.
Em sua 4° passagem pelo Náutico, o auxiliar técnico destacou como é estar a frente de um clube grande e com bastante história.
“Eu fiquei muito feliz em voltar, sendo muito sincero. Eu gosto muito do clube, foi uma saída extremamente conturbada, questionada e acredito que a forma como construíram a narrativa foi uma tentativa de deturpar totalmente aquilo que estava realmente ocorrendo internamente. Nós tratamos muito com a verdade, eu acho isso fundamental. Estamos buscando melhorias dentro do clube. Estamos tendo bastante apoio do clube e o clube bastante apoio das pessoas externamente”, iniciou.
“Então está sendo muito positivo poder voltar para o Náutico. O Náutico está começando a ter uma postura que quando a gente saiu daqui ele já tinha uma postura de time grande dentro daquilo que está disputando, naturalmente. E eu não vejo o porquê de nós não sonharmos grande esse ano, sonhar sim com um acesso, pois estamos conseguindo transformar o clube internamente e, naturalmente, externamente”, completou.

Guilherme dos Anjos ao lado do pai, Hélio dos Anjos, durante passagem no Náutico. Foto: Tiago Caldas/CNC
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