Esquadrão tem decisão na Sul-Americana pela frente
O empate do Bahia fora de casa deixou o técnico Rogério Ceni em alerta sobre a efetividade da equipe que tem em mãos. Reclamação antiga do comandante tricolor, aliás, que destacou ver o time fazendo ‘tudo certo’ e esbarrando na falta de eficiência na hora de converter as chances criadas.
“O time vem com construções boas de trás, faz triangulações, mas não consegue transformar em gol. Não adianta querer esconder. Foram pelo menos cinco boas oportunidades e só conseguimos converter uma delas. é um time que cria muito, que consegue ter controle, mas esbarra na hora final”, disse.
Rafael Rodrigues/EC Bahia
Sobre os jogadores e as escolhas dentro do elenco, Ceni voltou a lamentar a ausência de Willian José, centroavante artilheiro da temporada tricolor. No entanto, o treinador minimizou a urgência de reforços, voltou a citar o trabalho junto ao Grupo City e afirmou que irá avaliar possíveis mudanças para a sequência.
“Sei que é muito fácil pedir mais um jogador, é direito do torcedor. Mas é uma empresa. Para o jogo contra o Cali, a gente vai observar quem tem melhor condição física. Perdemos jogadores importantes para o próximo jogo do Brasileiro, não vamos ter o Everton na Sul-Americana. É olhar o risco de cada um”, projetou.
Sequência do Bahia
Após o empate na Série A, o Esquadrão vira a chave para a decisão diante do América de Cali, na Colômbia, pela volta dos playoffs da Copa Sul-Americana. Após o zero a zero na ida, em Salvador, um triunfo mínimo para qualquer um dos lados é suficiente. Em caso de nova igualdade, definição será nos pênaltis.
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