Apesar da falta de vitórias no Brasileirão, o diretor Rubro-negro destacou a evolução do time desde a chegada do novo técnico

Apesar do momento delicado do Sport na Série A do Brasileiro, a análise interna sobre o trabalho do técnico Daniel Paulista é positiva. Quem garante é o diretor geral do futebol do Leão, Enrico Ambrogini, que reforçou a confiança na comissão técnica e projetou os próximos passos do clube, tanto em relação ao desempenho imediato quanto à formação do elenco para 2026.

“Estamos em um momento de viver o dia a dia. A vinda da comissão técnica do Daniel Paulista, de tudo que ele representou pra nós, foi bastante positiva. Antes da chegada do Daniel Paulista, o Sport tinha feito quatro gols em onze jogos, agora são quatro gols nos últimos dois. Fora os gols impedidos, os pênaltis não marcados, enfim, várias coisas do jogo. Então não é só a questão da competitividade, o time melhorou e está gerando volume”, iniciou.

“Quando cheguei ao clube, também me questionaram sobre mudança de treinador, que na época era o António Oliveira. A gente precisa sempre analisar a tendência apesar do momento, e a tendência é positiva. O cenário era um, e agora estamos vendo um crescimento. Talvez não seja na velocidade que a gente gostaria, mas estamos enxergando crescimento. Não podemos pensar na frente, precisamos pensar no agora. E falando sobre o Daniel Paulista, é um treinador que estamos gostando bastante”, completou.

Enrico Ambrogini e Yuri Romão na coletiva do Sport – Foto: Pedro Mararanhão/NE45

O diretor Rubro-negro também falou sobre a busca por reforços. Segundo ele, o Sport trabalha com cautela, mas está atento ao mercado para fortalecer o elenco a curto e longo prazo. Apesar da dificuldade de atrair jogadores em meio à posição na tabela, o dirigente ressaltou que o clube segue com as obrigações financeiras em dia, o que ajuda no convencimento.

“Em relação a novas contratações, estamos analisando algumas questões pessoais. E quando se trata de oportunidade de mercado, fazendo contratos maiores, levando em consideração o perfil do jogador, que entenda o clube que ele está chegando, pensando sim em negociações com contratos mais longos”, explicou.

“Existe uma dificuldade de fazer mercado, por conta da condição do clube na tabela. Então precisamos ter um poder de convencimento muito grande, e o fato do clube estar em dia com os salários ajuda bastante. Mas os atletas olham pra tabela, ficam pensativos, mas não estamos fechados pro mercado. Principalmente pensando em um legado para 2026”, completou.