O clube procura um grupo que tenha o “DNA” Rubro-negro
O vice-presidente do Sport, Raphael Campos, falou abertamente sobre o andamento do processo de transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em entrevista ao programa Léo Medrado e os Traíras, o dirigente explicou as etapas que estão sendo cumpridas e reforçou a importância do projeto para o futuro rubro-negro.
“É o futuro do clube, além de outros projetos estruturantes que estão em pauta. Hoje houve uma reunião da comissão da SAF na Ilha do Retiro. A gente fez o BID para que houvesse um consórcio das empresas, tanto de modelagem econômica quanto da estruturação financeira disso, como seria esse formato”, revelou.
Ainda segundo Raphael Campos, as empresas contratadas pelo clube já começaram a trabalhar e, em breve, apresentarão o valuation (avaliação de mercado) do Sport.
“É o valor que o mercado vai entender que o Sport tem com base nos resultados financeiros, econômicos, de patrimônio e etc. que o clube tem. Primeiro, acho que o investidor tem que ter o DNA do clube, tem que ter um DNA que pregue antes desses números bilionários que têm surgido”, explicou.
O dirigente ressaltou que o processo não tem prazo definido, podendo levar meses ou anos para avançar com a SAF, e que a decisão final caberá ao sócio, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE): “O que o Sport está fazendo é o seguinte: está organizando a casa para ir ao mercado. Se não chegar nada que esteja alinhado ao que a gente imagina como clube, não acontece. No final, quem vai decidir é o sócio”, afirmou.
Um dos pontos que ainda precisa ser resolvido é a homologação da recuperação judicial do clube: “Já foi aprovado o plano, aí é a questão do trâmite judicial, a juíza vai homologar. O investidor vai querer estar aqui com ela resolvida. É uma questão mais de rito burocrático, a gente imagina que no máximo dois meses a gente está com essa reparação homologada”.
“Para a gente competir nesse mundo do futebol moderno como está, para alçar o Sport a um patamar que ele merece, não é com pessoas abnegadas como eu, como Yuri Romão, que se dedicam como podem. Muito mais em relação a valores investidos é a capacidade de profissionalizar integralmente o clube, trazer um modelo de governança sustentável”, destacou.
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