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Hélio dos Anjos destaca desejo de treinar o Náutico na Série A do Brasileirão

Série B, Náutico, PE, Últimas

Por Fernanda Silva

Por Fernanda Silva

Postado dia 16 de outubro de 2025

Em entrevista ao NE45 e Podcast 45 Minutos, o treinador alvirrubro destacou que ainda almeja mais uma Série A na sua carreira 

O Náutico chegar com Hélio dos Anjos à Série A do Brasileirão seria o cenário ideal para muitos alvirrubros. Com 67 anos e carregando vários títulos ao longo da carreira, o treinador, em entrevista ao NE45 e Podcast 45 Minutos, destacou que ainda sonha com mais uma 1ª Divisão no currículo. E nada melhor do que chegar à elite do futebol brasileiro pelo Timbu.  

“Prefiro chegar lá (na Série A) fazendo o trabalho. Eu até brinco porque, às vezes, eu dou uma opinião e as pessoas falam que eu estou me oferecendo. Mas imagina um treinador como eu, que começou esse trabalho com o Náutico, conseguir estabilizar o Náutico e chegar com ele na Série A? Não tem preço. Eu sonho mais com isso e acredito mais nisso”, destacou. 

A última vez que Hélio dos Anjos treinou um time na Série A do Campeonato Brasileiro foi em 2015, há 10 anos. Na época, o treinador estava no Goiás. De lá para cá, passou por várias disputas de Série B e Série C, como no próprio Náutico.


Hélio dos Anjos - Náutico

Hélio dos Anjos e o etarismo no futebol brasileiro

Ainda na entrevista que concedeu ao NE45 e Podcast 45 Minutos, o treinador do Náutico falou sobre o etarismo no futebol brasileiro. Atualmente, ele é o treinador mais velho entre as três divisões nacionais, com 67 anos. 

Hélio dos Anjos destacou que alguns dos treinadores mais jovens ajudam a propagar o etarismo, terceirizando as decisões dentro do clube, fazendo com que os mais velhos acabem perdendo espaço por “mandarem demais”.  

“O etarismo foi criado e começou a ganhar mais ênfase após a Copa do Mundo de 2014. Querendo ou não, aquela Copa e aquele resultado (o 7 x 1 para a Alemanha), levou a uma imprensa de elite colocar isso como um fato que estava acontecendo e prejudicando o futebol brasileiro. Começaram a bater nos grandes, Felipão, Vanderlei Luxemburgo, pegando sua vida pessoal e colocando dentro da vida profissional”, destacou. 

Hélio dos Anjos - Treinador - Náutico

Foto: Gabriel França/Nautico

“Aquilo ali foi se criando, ajudados também, infelizmente, pelos próprios companheiros. Eu respeito, gosto e me dou muito bem com os treinadores, mas os treinadores mais jovens também ajudaram a isso acontecer. Eu estou envolvido em toda essa modernidade, mas o poder de decisão é meu e eu não vou transferir para médico, fisiologista, e nem para preparador físico. A decisão é minha. Os treinadores mais jovens não mantiveram o poder de decisão e começaram a transferir, fazendo com que os mais velhos fossem perdendo mais espaço”, apontou. 

“Mas eu vou ser bem sincero: nada disso me afeta. Eu me preocupo com os meus companheiros que têm capacidade, a mesma idade que eu, mais títulos do que eu e foram colocados de lado por conta dessa questão”, completou.  

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