Há dois meses, o Rogério era apresentado no CT José de Andrade Médicis pelo Sport e afirmava que queria apagar os últimos anos da carreira- onde foi mal por Bahia e Ceará, respectivamente – e dar a volta por cima. Não é isso, porém, que vem ocorrendo na segunda passagem do jogador pela Ilha do Retiro. Após reiniciar a trajetória no Leão saindo do banco de reservas, o atacante sequer foi relacionado para as últimas três partidas do Rubro-negro e vem perdendo espaço com Jair Ventura.
Rogério estreou contra o Fortaleza no dia 9 de setembro e tem sete jogos pelo Sport, nenhum como titular, acumulando 179 minutos. Em campo, não mostrou a velocidade – principal característica dos outros anos – e teve exibições na maior parte do tempo discretas.
Até aqui, aliás, não balançou as redes, mas deu uma assistência, no jogo contra o Palmeiras, para o gol marcado por Mugni. A última partida – e última vez em que esteve entre os relacionados – foi na derrota para o Red Bull Bragantino, no dia 18 de outubro.
Após o jogo contra o Ceará, Jair Ventura foi questionado sobre a não-utilização dele e disse que o motivo da ausência é questão técnica. “Fica muito claro, a gente traz para o jogo quem está no melhor momento. Acho que nenhum treinador no mundo escolhe levar quem não está em bom momento”, resumiu o comandante do Leão.
Após deixar o Sport no fim de 2018, Rogério passou pelo Bahia, de forma apagada, com 26 partidas e dois gols marcados em 2019. Neste ano, foi emprestado pelo time baiano ao Ceará e disputou apenas oito jogos, sem balançar as redes. Fora dos planos de Guto Ferreira, acertou o retorno ao Rubro-negro em agosto, por empréstimo até maio de 2021 – prazo que também se encerra o vínculo dele com o Tricolor. No contrato atual, o Leão arca com pouco menos da metade dos vencimentos totais do atacante, desembolsando R$ 60 mil por mês.
Números de Rogério na Série A
– Jogos: 7
– Minutos: 179
– Média de minutos por jogo: 26
– Gols: 0
– Assistências: 1
– Dribles: 2
– Faltas sofridas: 7
Confira o mapa de calor geral do atacante na Série A
Fonte: Sofascore
Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife
A contratação do Rogério foi uma bola fora da comissão técnica e diretoria, ou seja, seria preferível pagar 180 mil por mês a um bom atacante, ao invés de pagar 60 mil ao Rogério que nem no banco fica
Sou torcedor do Sport e moro no Rio de Janeiro.