Sampaio Corrêa e Operário Ferroviário viveram um jogo de poucas emoções. Para além do pênalti perdido por Nadson, da Bolívia Querida, poucos lances de perigo real foram criados e as diversas pipas (ou papagaios) que caíam no gramado do Castelão, saindo das crianças que brincavam no entorno do estádio, foram tão protagonistas quanto às equipes.
Com pouca capacidade criativa, maranhenses e paranaenses se equilibravam e anulavam, constantemente presos nas marcações adversárias, o que amarrava o jogo cada vez mais no meio de campo e tirava o desenvolvimento ofensivo da monótona partida.
Como fica?
com o empate, as equipes ficam travadas na tabela e veem o G4 se distanciar um pouco. O Tricolor é sétimo com 35 pontos, duas posições e dois pontos à frente do Alvinegro. Agora, o Sampaio volta a campo às 20h30 da próxima sexta-feira, visitando o lanterna Confiança, em Aracaju. Para o Operário, o próximo compromisso será em Belo Horizonte, visitando o Cruzeiro às 19h da quinta.
Primeiro tempo
O jogo não teve muitas emoções nos 45 minutos iniciais. Presos em um jogo previsível e de pouca movimentação, Sampaio e Operário não tinham dificuldades em anular as construções adversárias.
Os mandantes tinham uma maior posse de bola, mas não conseguiam sem produtivos com a bola no pé, apelando constantemente para os lançamentos diretos sobre a última linha paranaense, facilmente recolhidos pela defesa do Fantasma.
O poder ofensivo das equipes era tão baixo que o primeiro tempo só teve duas chances de gol. Na primeira, aos 5, Pimentinha, do Sampaio, fez uma boa jogada pela direita, mas viu o chute parar no goleiro Simão. Vinte minutos depois, Marcelo, do Operário, recebeu cruzamento de Paulo Sérgio na pequena área, mas errou a cabeçada.
Segundo tempo
O intervalo não mudou a cara do jogo. Depois da parada, os times voltaram com comportamentos parecidos e assim seguiram até os minutos finais, com momentos pontuais de controle de um ou outro time, mas com boas amarrações defensivas e grandes dificuldades para criar chances reais no ataque.
Tudo isso poderia ter mudado logo aos nove minutos, quando Diego Cardoso invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro Simão. Na cobrança do pênalti, porém, o Sampaio não conseguiu converter, com Nadson tirando demais do goleiro e vendo a bola rasteira passar ao lado da trave direita do Fantasma.
Nos minutos finais, o Sampaio conseguiu aumentar a pressão e, pela primeira vez no jogo, ter uma forte presença ofensiva no campo de ataque, o que até gerou boas chegadas, mas não rendeu chutes certos – algo que só aconteceu três vezes no jogo: duas para o Sampaio no 1º tempo e uma para o Operário no 2º.
Ficha do jogo
Sampaio Corrêa 0
Luiz Daniel; Watson, Joécio, Eder Lima e Matheus Mascarenhas (Zé Mário); Ferreira, Eloir (Márcio Araújo) e Nadson (Gui Campana); Jean Silva (Roney), Pimentinha e Jackson (Diego Cardoso). Técnico: Felipe Surian.
Operário Ferroviário 0
Simão; Fábio Alemão, Rodolfo Filemon, Reniê e Fabiano; Leandro Vilela (Pedro Ken), Marcelo Santos (Alan), Thomaz (Gustavo Coutinho), Marcelo e Djama Silva (Alemão); Paulo Sérgio (Jean Carlo). Técnico: Matheus Costa.
Local do jogo: Castelão, em São Luís-MA
Árbitro: Vinicius Gomes do Amaral (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (FIFA-RS) e Leirson Peng Martins (RS)
Cartões amarelos: Watson, Pimentinha (SAM) e Simão (OPE)
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